Fugas - restaurantes e bares

  • Ameadella, Viana do Castelo
    Ameadella, Viana do Castelo Adriano Miranda
  • “Bolo-Rei
Zero14”,
interpretação
de Francisco
Gomes,
d’A Colonial, Barcelos
    “Bolo-Rei Zero14”, interpretação de Francisco Gomes, d’A Colonial, Barcelos Regina Coelho
  • A produção
do bolo-rei na Pastelaria
Latina, em Aveiro;
    A produção do bolo-rei na Pastelaria Latina, em Aveiro; Adriano Miranda
  • Bolo-rei na Pastelaria
Latina, em Aveiro
    Bolo-rei na Pastelaria Latina, em Aveiro Adriano Miranda
  • Bolo-rei
d’A Nortenha, Algés
    Bolo-rei d’A Nortenha, Algés Nuno Ferreira Santos
  • Bolo-rei
d’A Nortenha, Algés
    Bolo-rei d’A Nortenha, Algés Nuno Ferreira Santos
  • Bolo-rei da Confeitaria Nacional, Lisboa
    Bolo-rei da Confeitaria Nacional, Lisboa Tiago Machado
  • Atelier Praline, Lisboa, o
    Atelier Praline, Lisboa, o "bolo-rei" do Norte de França, a "galette des rois" DR
  • Pastelaria Ribeiro, Parede
    Pastelaria Ribeiro, Parede DR
  • Petúlia, Porto
    Petúlia, Porto DR

Escolhemos dez bolos-reis para dar mais sabor às festas

Por Alexandra Prado Coelho e José Augusto Moreira

Não dizemos que estes são os melhores bolos-reis do país mas garantimos que vale a pena saboreá-los.

Ameadella, Viana do Castelo

Disputar a clientela com casas como as dos irmãos Natário tem mesmo que se lhe diga. Além da reconhecida qualidade, a fama dos históricos estabelecimentos do centro da cidade há muito que extravasou fronteiras, pelo que não será por efeito de um qualquer fenómeno ou tendência momentânea a procura dos últimos anos pelo bolo-rei da Ameadella Pastelaria. Uma casa ainda com pouca história, fundada apenas em 2005, mas que parece ter colhido o melhor da história da pastelaria para se afirmar.

E o segredo parece estar mesmo no facto de não haver segredo nenhum. A receita é a mais tradicional, da Pastelaria Nacional com mais de 30 anos, explica o chefe pasteleiro da Ameadella, Sérgio Rodrigues, à qual foram apenas adaptadas as proporções: maior quantidade de frutos secos e menos frutas picadas. Encarece a receita mas parece agradar mais à clientela. Também a fermentação é mais lenta e prolongada, fazendo com que o bolo-rei se mantenha fofo por um maior período de tempo.

Com um preço de 11,90€/Kg, a Ameadella projecta vender aos seus balcões, neste Natal, à volta de cinco tonelada de bolo-rei. (J.A.M.)

Rua de Santa Cristina, 200. Meadela  | Rua António Machado Assis Vilas Boas, 60. Abelheira | 4900 Viana do Castelo | Tel.: 258 842 510/1; 962 094 406/7 | Facebook

 

A Colonial, Barcelos 

É um bolo-rei de autor, este d’A Colonial. E vai já na sua nona edição. Francisco Gomes é um chefe pasteleiro ligado às correntes da modernidade e criatividade, que há muito habituou os seus clientes a produtos de requinte e com assinatura. Para este Natal, decidiu homenagear o avô, falecido este ano, que foi o fundador das pastelarias Pérola e Colonial que levaram a cidade para um novo patamar no que às artes pasteleiras diz respeito .

Com base na massa do tradicional bolo-rei, Francisco Gomes criou um bolo que leva apenas nozes e compota de abóbora, que era a forma como o avô gostava de saborear o tradicional bolo de Natal. Para um gosto mais delicado e requintado, o “Bolo-Rei Zero14”, como foi denominado, passa por uma dupla fermentação de forma a ficar muito mais fofo e macio que o da receita tradicional. É vendido à unidade (14€), com cerca de um quilo, e, além da conhecida pastelaria de Barcelos, pode também ser adquirido no Mercado do Bom Sucesso, no Porto, no espaço d’A Colonial. (J.A.M.)

Largo da Porta Nova, 43 | 4750-329 Barcelos | Tel.: 253 811 365

 

Pastelaria Latina, Aveiro

Apesar do preço ligeiramente superior ao da generalidade da concorrência, o bolo-rei da Latina há muito que parece ter conquistado o paladar dos aveirenses. A receita é a da tradição, mas a textura macia e a evidência dos sabores fazem claramente a diferença. Explicam-nos que há sempre um grande critério na escolha das frutas que são utilizadas, mas isso não basta.

Para que os sabores fiquem bem definidos e preservados é preciso que as fermentações sejam lentas e haja um compasso de espera antes de a massa ser levada ao forno. É este período de repouso da massa que permite preservar a identidade e que os sabores se expressem depois da cozedura.

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