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Macau, uma nova Las Vegas à conquista da Ásia

À saída do jardim de Camões, fica a sede da Fundação Oriente, um velho solar tradicional de dois pisos, fachada branca-vermelha-verde, também agora transformado em centro cultural (exibia a "World Press Photo"). Daí desce-se em direcção às icónicas ruínas de S. Paulo/Igreja da Madre de Deus, cuja fachada é o "ex-libris" da Macau portuguesa e que testemunha a presença dos jesuítas a partir do início do século XVII. A igreja integrava o complexo do colégio de S. Paulo e foi destruída pelo incêndio que se seguiu a um tufão, em 1835. Agora tem associado um museu de arte sacra, que documenta o sacrifício dos mártires cristãos que entre 1613 e 1627 foram perseguidos e crucificados pelos japoneses.

Mesmo ao lado fica a fortaleza do Monte, dentro da qual foi construído o Museu de Macau (inaugurado por António Guterres, primeiroministro, em 1998), um interessante complexo interactivo que coloca frente-a-frente e em diálogo a herança das culturas chinesa e portuguesa.

Continuando a descer, o percurso pedonal do enfiamento das ruas de Sto. António, São Paulo, Palha e São Domingos, até desaguar no Largo do Senado, proporciona ver o que de mais característico há da histórica Baixa de Macau: pequenas lojas de cores variadas, algumas com fachadas de azulejo, e a grafia portuguesa sempre presente, tanto nos reclamos como nas placas que identificam as ruas, uma certa familiaridade com os centros históricos das cidades portuguesas.

A presença, junto ao velho edifício do Senado (agora Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais), dos da Casa da Misericórdia, do Turismo e do Banco Nacional Ultramarino completam a geografia urbana da portugalidade, que se prolonga por outros espaços e edifícios, como o Farol da Guia.


Igrejas, templos e museus

Já atrás referimos os nomes de algumas das igrejas e capelas que fazem o perfil da Macau antiga e católica (o folheto do Turismo enumera 18, com as ruínas da de São Paulo em primeiro lugar).

Quantitativamente, a religião budista fica a perder, com apenas oito templos citados, o principal dos quais é o dedicado a A-Ma, que remonta ao século XVI e celebra a deusa que está na origem do nome da terra "A-Ma-Gau" significa "baía de A-Ma", divindade que salvou os navegantes numa tempestade. O templo continua hoje a ser um dos principais locais de devoção dos macaenses e visitantes chineses, que nos seus quatros altares distribuídos por uma pequena encosta queimam os panchões (pequenos foguetes), lançam notas para um recipiente com água e assim afastam os maus espíritos das suas vidas.

Há um frenesi diário de autocarros e pessoas junto deste templo, onde se sente um permanente cheiro a incenso e cera queimada, mas também se vê uma plêiade de cores vivas, que contrasta bem com as cores claras e discretas das igrejas católicas.

"Os chineses são muito supersticiosos e isso determina vários comportamentos quotidianos" explica o guia Alorino Noruega, mostrando os pequenos altares colocados nas ruas e à entrada das casas, mas também as grades que existem em quase todas as casas, "para não deixar entrar os espíritos maus, mas também para guardar os espíritos bons".

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