Com estas e outras, a tarde vai quase no fim. Mas ainda temos tempo para mais uma experiência interactiva com o irresistível Shrek e uma emocionante - e molhada - descida no rio do Parque Jurássico. Estamos cansados, mas contentes, quando, ao início da noite, nos sentamos no auditório da City Walk para assistir ao show dos famosíssimos Blue Man Group (já actuaram em Lisboa), outro must see do parque Universal.
Onde dormir
Há três hotéis no perímetro da Universal - Hard Rock, Pacific Resort e Portofino Bay. Recomendamos aquele onde ficámos, o Portofino. Recria, como já se disse, a simpática cidade italiana e tem quartos espaçosos e confortáveis. As áreas exteriores são agradáveis e tem uma bela piscina também. Mesmo em frente, partem os water taxis que nos levam à entrada dos parques. Os preços são muito oscilantes mas não excessivamente elevados, pelo que o melhor mesmo é explorar o site com tempo, para que não lhe escape nada.
Onde comer
Nos parques, naturalmente. A área de restauração é diversificada (mas convém não esquecer que estamos na América, com tudo o que isso implica...) e, dependendo do bilhete que comprar, poderá ter direito a comer em alguns estabelecimentos - é o chamado Meal Deal.
Universal Orlando Resort
1000 Universal Studios Plaza Orlando, Florida
32819-7610
Tel.: +1 407 363 8000
www.universalorlando.com
O site da Universal é completíssimo e lá poderá obter todas as informações de que precisa para organizar a viagem. O parque é grande e o melhor é planear com antecedência a visita, para que não perca tempo desnecessário nas filas, que podem ser gigantescas.
O preço dos bilhetes também é variado, consoante queira visitar um parque apenas ou os dois, nas modalidades de um, dois, três e quatro dias. Se ficar instalado num dos hotéis do resort, os pacotes já contemplam, naturalmente, as entradas nos parques.
Sea World, Orlando
Mais uma corrida, mais uma viagem, e cá estamos nós às portas do Sea World, outro dos milhentos parques de diversões de Orlando - na verdade, Orlando é um parque de diversões em si mesma.
Está um calor tórrido e parece não haver protector solar que nos valha. Mas, bem vistas as coisas, não podíamos estar em melhor sítio: aqui temos água por todos os lados. Dá vontade de saltar para o tanque mais próximo, de fazer festinhas aos golfinhos que estão na enfermaria (mães com os seus filhotes) ou mesmo de entrar no pedaço de Antárctida onde se passeiam os pinguins. Mais ideias que nos passam pela cabeça para refrescarmos: mergulhar no Jewel of the Sea, o aquário por onde se exibem coloridíssimos peixes tropicais, brincar com focas e leões-marinhos ou entrar na lagoa das raias.
Já se viu, é como se estivéssemos no fundo do mar e isso deixa as crianças em êxtase. Não são as únicas: quem não se deixar seduzir pela estranheza do peixe-boi ou pela elegância das mantas, que atire a primeira estrela-do-mar. Mas por estes dias são as orcas que fazem definitivamente as honras da casa.
Desde Abril passado que One Ocean, um espectáculo que não chega a durar meia hora, atrai visitantes do país inteiro ao Sea World. Veja-se o caso desta família de três: pai, mãe e Stan, um miúdo de 12 anos que diz que quer ser biólogo marinho. São da Carolina do Norte e esta é a segunda vez que estão em Orlando. Vieram há dois anos, foram à Disney, à Universal e, claro, ao Sea World. "Adorei, foi uma experiência fantástica estar tão perto de todos aqueles animais", recorda à Fugas um sorridente Stan. Que não ficou nada contente quando percebeu que os primos, em Maio deste ano, tinham visto um "incrível show de orcas". "À força de tantos pedidos, tivemos que o trazer cá outra vez", conta o pai, Steve, um empresário de Wilmington.