Fugas - Viagens

  • Na Fábrica de Calçado Helsar
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  • Na fábrica de chapéus Fepsa
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  • Na fábrica de lápis Viarco
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    Na fábrica de lápis Viarco

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As fábricas abrem-se aos turistas

É nessa agitação que o CFPIC proporciona ao público dois roteiros distintos. Para um conhecimento essencialmente teórico, disponibiliza uma viagem pela evolução do calçado ao longo dos tempos, abordando materiais, estilos e hábitos associados aos sapatos de cada período da História. Para uma abordagem mais centrada na componente prática da indústria, dá depois a conhecer os seus diversos espaços de formação, entre os quais laboratórios e secções produtivas que reproduzem uma verdadeira fábrica do sector - do que resulta, aliás, a sua condição única na Europa, enquanto escola onde os respectivos alunos dispõem de todos os recursos para aprenderem a fabricar um sapato de princípio a fim.

É essa sintonia entre perícia e criatividade que justifica a lista de prémios que os alunos do CFPIC vêm arrecadando em sucessivas competições internacionais, graças a propostas que se destacam pelo seu apurado sentido de moda e pelo arrojo da sua inovação tecnológica.

Dias de visita: segunda a sexta-feira, com interrupção em Agosto.
Horário: 10h às 13h; 14h às 16h.
Número de visitantes: mínimo 10, máximo 15 a 20.
Pré-reserva: uma semana.
Duração da visita: 30 a 45 minutos, no circuito Como se faz um sapato; 30 minutos na opção História do Calçado.


Centro Tecnológico do Calçado de Portugal

A afirmação de São João da Madeira enquanto capital nacional do calçado deu-se com o contributo incontornável do pólo local do CTCP. Esse espaço sempre esteve disponível para grupos especializados, mas, embora a sua oferta se alargue agora ao turista anónimo, os responsáveis da casa reconhecem que é sobretudo para técnicos que a visita se revela de maior interesse.

Nos diversos gabinetes do CTCP desenvolvem-se vários serviços - desde formação profissional para quadros médios e chefias até à concepção de campanhas promocionais para o sector ou à criação de logótipos para marcas individuais -, mas é nos seus laboratórios que melhor se concretiza a missão de apoiar a fileira do calçado. Aí se procede, por exemplo, à certificação e ao controlo de qualidade de novos produtos, equipamentos e processos; aí se verifica a conformidade desses com as directrizes europeias; aí se testa a resistência de materiais, o poder de calce de cada sapato e o conforto do produto acabado.

Visualmente, não é no CTCP que se tiram as fotografias mais apelativas para um álbum de férias, mas também é aí que se pode aprender um pouco mais sobre tarefas tão "cinematográficas" quanto a criação de software industrial, a vigilância tecnológica e o registo de patentes.

Dias de visita: quarta-feira, com interrupção em Agosto.
Horário: 10h às 18h.
Número de visitantes: mínimo um, máximo 30.
Pré-reserva: mínimo de cinco dias.
Duração da visita: 30 a 60 minutos.


Evereste

Se a Helsar é a empresa que delicia as senhoras, a Evereste é a que mais cativa os gentlemen - porque, embora sem negligenciar o público feminino, é o sapato de homem que privilegia com a quase totalidade da sua produção.

Num edifício pacato iluminado por luz natural, os visitantes podem acompanhar todas as fases de um processo que, tendo por base a mesma rigorosa escolha de materiais, a insistência no conforto e uma atenção artesanal ao pormenor, acaba por resultar em modelos muito distintos entre si. A linha da própria marca Evereste, por exemplo, é a do calçado mais clássico, de desenho intemporal, enquanto a etiqueta Cohibas está reservada para os modelos mais arrojados da empresa - repartindo-se por uma colecção também formal, mas reinventada com detalhes originais; por outra gama casual, que, em botins, mocassins e ténis, explora um espírito mais cosmopolita; e por uma última oferta mais desportiva e ecléctica, audaz e colorida, para quem é muito seguro de si mesmo.

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