Fugas - Viagens

  • Na Fábrica de Calçado Helsar
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  • Na Fábrica de Calçado Helsar
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  • Na fábrica de chapéus Fepsa
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  • Na fábrica de lápis Viarco
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    Na fábrica de lápis Viarco

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As fábricas abrem-se aos turistas

Na Evereste pode também apreciar-se o fabrico do calçado Miguel Vieira e de outras marcas que depositaram a sua confiança na empresa, pelo que a visita tem o efeito de ir gradualmente aguçando o apetite pelo produto final que se descobre num showroom com vários modelos, que os mais entusiasmados podem personalizar ao seu gosto, para uma experiência completa e exclusiva.

Dias de visita: segunda a sexta-feira, com interrupção em Agosto.
Horário: 9h às 12h; 14h às 17h30.
Número de visitantes: mínimo quatro, máximo 10, mas com alguma flexibilidade.
Pré-reserva: mínimo de três dias.
Duração da visita: 30 a 45 minutos.


Helsar

Dias de visita: terça a sexta-feira, com interrupção em Abril, Agosto e Outubro.
Horário: 15h às 17h.
Número de visitantes: mínimo cinco, máximo 20.
Pré-reserva: seis dias.
Duração da visita: 60 minutos.


Ciclo do Chapéu

Cortadoria Nacional de Pêlo

Aviso prévio: a Cortadoria não é a unidade com o odor mais agradável entre os diferentes circuitos pelo Património Industrial de São João da Madeira, nem aquela onde melhor se respira. Dito isto, convém reconhecer que esta é, ainda assim, uma unidade com um encanto especial, pela estética própria do seu ambiente decorado por pequenos flocos de pêlo a flutuarem no ar.

Tudo o resto é uma actividade delicada que não é passível de visita pública em todas as suas fases, mas que revela o essencial do processo mediante o qual o pêlo de animais como coelhos, lebres e castores - todo ele proveniente de espécies não ameaçadas e subproduto da indústria alimentar - é sucessivamente aparado, limpo, tratado e seco até adquirir a textura fina, leve e fofa de que se faz o feltro.

Vendida em rama, essa matéria-prima é depois encaminhada para sectores como o do vestuário, mas a maior parte da produção é absorvida pela indústria da chapelaria e, em particular, pela empresa Fepsa, que construiu a reputação de líder mundial no fabrico de feltros de qualidade precisamente com base no pêlo da Cortadoria - que é hoje uma das maiores empresas do mundo no seu sector.

Dias de visita: segunda a sexta-feira, com interrupção em Agosto.
Horário: 10h às 12h; 14h às 17h.
Número de visitantes: mínimo um, máximo 15.
Pré-reserva: mínimo de cinco dias.
Duração da visita: 30 minutos


Museu da Chapelaria

Tal como do pêlo se passa ao feltro e desse ao chapéu, também da visita à Cortadoria e à Fepsa se deveria seguir para um fabricante chapeleiro. Não restam hoje, contudo, quaisquer unidades representativas daquela que foi a maior indústria de São João da Madeira na primeira metade do século XX, quando o tratamento do feltro fez morrer muitos dos operários conhecidos como "unhas negras" por envenenamento por mercúrio, mas também impulsionou de forma ímpar o progresso do município. A representação da última etapa deste ciclo produtivo cabe, por isso, ao Museu da Chapelaria, que, aliás, não se limita a ser um repositório do património industrial dessa época áurea, porque aí ainda se criam hoje alguns chapéus, feitos por medida, sob encomenda.

Sendo o único espaço do género na Península Ibérica, o Museu ocupa aquele que foi o edifício-sede da maior empresa local de chapelaria e proporciona os seus visitantes não apenas uma viagem por entre as máquinas e as ferramentas que protagonizaram a evolução do sector, mas também o contacto com a experiência de vida dos seus antigos operários - a partir de uma vasta recolha testemunhal que garantiu à casa um grande acervo de memórias sobre a actividade laboral das antigas gerações de papeleiros, os seus hábitos sociais e culturais, e até as suas dores físicas. E chapéus para ver, no museu, claro que também há muitos!

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