Fugas - Viagens

  • Rute Obadia
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  • Goran Tomas Evic/Reuters
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De Luxor a Assuão, viagem num Egipto à espera dos turistas

O período entre Outubro e Maio é provavelmente o mais interessante para visitar o Egipto: as temperaturas são altas mas não incapacitantemente altas. Entre Luxor e Assuão, no Sul, os termómetros andam à volta dos 30 graus durante o dia, o que permite uns belos banhos de sol para quem apreciar mas não impossibilita a visita às cidades onde o barco vai atracando. Entre Maio e Outubro as temperaturas ultrapassam os 40 graus e torna-se mais difícil fazer as visitas no Sul do país. Por norma, este período teria a vantagem de ser mais calmo, mas no actual momento turístico do país essa questão não se põe: a calmaria prolonga-se por todo o ano.

Manual de sobrevivência em 15 itens

Assédio: muito, constante, às vezes incómodo. Há que ter paciência.

Alimentação: o mais seguro é comer no barco ou em restaurantes recomendados pelo guia com quem viajar, se viajar com guia. Mas este é um jogo de ganhos e perdas: se estiver disposto a arriscar comer na rua, terá efectivamente uma noção mais real da gastronomia.

Água: leve sempre consigo uma garrafa porque nas visitas aos templos as temperaturas são altas e é obrigatório manter-se hidratado. Beber água não engarrafada? Nunca! E lembre-se que o gelo pode ser feito com água das torneiras.

Compras: é fácil perder a cabeça nos muitos mercados por onde se passa. Se quiser reservar-se para apenas um, a nossa aposta é o de Assuão.

Regatear: sempre! Se lhe disserem que custa 100 libras, ofereça logo menos de metade.

Especiarias: se é apreciador, reserve um espaço na mala. São irresistíveis.

Moeda: as libras egípcias são a moeda local, mas em todo o lado aceitam euros e dólares. 10 libras são arredondadas para um euro. As gorjetas não são obrigatórias mas são quase obrigatórias. As libras dão jeito sobretudo para esta parte.

Visto: pode levar o visto tratado daqui ou comprar facilmente no aeroporto à chegada. Custa 20 euros.

Passaporte: é obrigatório para viajar para o Egipto e deve andar sempre consigo — se preferir deixar o original no hotel, ande sempre com uma cópia. Medicamentos: faça um pequeno kit, que inclua medicamento para possíveis diarreias. Leve protector solar e um creme para queimaduras — não vá a coisa correr menos bem.

Segurança: há muita polícia turística e vêem-se até soldados de metralhadora em punho. Nunca nos sentimos inseguros, porque além desta polícia que havia nas ruas, tínhamos sempre protecção providenciada pelo Turismo do Egipto. Em visitas com grupos e guia não há perigos visíveis. Viajar sozinho pode ser menos aconselhável.

Horários: acorde cedo, muito cedo. Mesmo no Inverno egípcio, se não fizer as visitas até às 11 da manhã vai sofrer depois.

Dress code: não é rígido. As mulheres podem sentir-se menos observadas e mais à vontade se usarem roupas que não sejam muito decotadas, mas o ambiente é amigável.

Trânsito: depois da passagem rápida pelo Cairo, onde de uma estrada com três faixas é sempre possível fazer uma de cinco e ninguém conhece o significado de sinais de luzes ou de cedência de passagem (é cada um por si e a buzina por todos), o Sul do Egipto é uma calmaria. Se andar de táxi, negoceie o preço antes de entrar e leve sempre a quantia que vai pagar certa — caso contrário, conseguir troco pode transformar-se numa missão impossível.

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