Fugas - Viagens

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Viagem através da memória por uma Suécia que já não existe

 

Onde dormir

Estocolmo é uma cidade que, independentemente do tipo de alojamento eleito, oferece acomodação de elevada qualidade, embora, na maior parte dos casos, com correspondência nos preços. O ideal é reservar com alguma antecedência ou procurar um quarto às primeiras horas da manhã — à medida que a tarde se esgota, especialmente entre meados de Junho e meados de Agosto, os hotéis tendem a encher. A despeito da fama de ser uma cidade cara, os grandes grupos hoteleiros proporcionam tarifas reduzidas quando a reserva é feita online (por vezes com 50% de desconto) e com particular enfâse durante os fins-de-semana (sextas e sábados) e no pico do Verão.

Para uma experiência memorável, aconselha-se o Grand Hôtel Stockholm (www.grandhotel.se), na Södra Blasieholmshamnen, 8, palco habitual de figuras do mundo literário, socialites e da nobreza e um ponto de referência da frente marítima, com alguns restaurantes exclusivos e um piano-bar para se ver e ser visto. Na verdade, em Estocolmo, nenhum outro hotel tem paralelo com o Grand em termos de sumptuosidade — o preço varia entre os 210 e os 280 euros; se a decoração dos quartos se divide entre o estilo gustaviano e o chique contemporâneo, o 701 e o 702 destacam-se por outros motivos: o primeiro tem uma torre única com uma panorâmica de 360 graus e o segundo acolhe o vencedor do Prémio Nobel da Literatura.

Numa cidade intimamente ligada à água, uma noite no Vandrarhem af Chapman & Skeppsholmen (www.svenskaturistforeningen.se/afchapman) pode revelar-se uma ideia feliz. O lendário Af Chapman está agora ancorado, depois de muitas viagens como navio de carga, num lugar tranquilo, na ilha de Skeppsholmen (ligada ao centro por uma ponte e a Djugärden por ferry), proporcionando acomodação em dormitório (27 euros) ou em cabinas (single ou duplo) a partir de 64 euros. Funcionando desde 1949 como hostel, o Af Chapman foi inteiramente renovado em 2008 e, bem próximo, está situada uma mansão do século XVIII (em tempos um armazém de lenha do Castelo Real e, mais tarde, residência dos artesãos da marinha) que também é gerida pelos mesmos proprietários e oferece alojamento em quartos ou em dormitórios com capacidade para 17 pessoas, bem como cozinha e recepção utilizadas pelos clientes dos dois espaços.

Uma das opções mais em conta passa pelo City BackPackers Hostel (www.citybackpackers.se), na Upplandsgatan 2A. No negócio há mais de 20 anos, é considerado o melhor hostel de Estocolmo e, além de uma atmosfera familiar, proporciona um assinalável conjunto de facilidades: aluguer de bicicletas, organização de passeios pela cidade, sauna e uma cozinha ampla. O City Backpackers dispõe de dormitórios para quatro (30 euros), seis (28) e oito, onze ou doze (20) pessoas, outros exclusivamente para mulheres (30 euros), quartos privativos (de uma a seis camas) com preços que variam entre os 54 e os 168 euros e apartamentos normais e de luxo (preço por noite a partir de 187 e 290 euros, respectivamente).

INFORMAÇÕES

Os cidadãos portugueses apenas necessitam de um documento de identificação (bilhete de identidade, cartão de cidadão ou passaporte) para visitar o país.

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