Fugas - Viagens

  • EUA | Parques Naturais. Em 2016, o National Park Service cumpre um século de existência. Na foto: Mount Sheridan, com o Heart Lake aos pés nas Montanhas Vermelhas de Yellowstone.
    EUA | Parques Naturais. Em 2016, o National Park Service cumpre um século de existência. Na foto: Mount Sheridan, com o Heart Lake aos pés nas Montanhas Vermelhas de Yellowstone. Lucy Nicholson/Reuters
  • ITÁLIA | A Fonte
de Trevi, em Roma, vai
reabrir ao público de cara
lavada em 2016
    ITÁLIA | A Fonte de Trevi, em Roma, vai reabrir ao público de cara lavada em 2016 FILIPPO MONTEFORTE/AFP
  • FRANÇA | Euro 2016 vive-se em 10 cidades francesas (na foto: Lille)
    FRANÇA | Euro 2016 vive-se em 10 cidades francesas (na foto: Lille) Bruno Lisita
  • ESPANHA | San Sebastián é co-Capital Europeia da Cultura.
    ESPANHA | San Sebastián é co-Capital Europeia da Cultura. Vincent West/Reuters
  • POLÓNIA | Wroclaw é co-Capital Europeia da Cultura.
    POLÓNIA | Wroclaw é co-Capital Europeia da Cultura. KACPER PEMPEL / REUTERS
  • IRLANDA | Dublin. Centenário da Revolta da Páscoa que traria a independência ao país
    IRLANDA | Dublin. Centenário da Revolta da Páscoa que traria a independência ao país Cathal McNaughton/Reuters
  • BRASIL | o Estádio
Olímpico do Rio de Janeiro,
onde vão decorrer os Jogos
em Agosto
    BRASIL | o Estádio Olímpico do Rio de Janeiro, onde vão decorrer os Jogos em Agosto VANDERLEI ALMEIDA/AFP
  • A pequena ilha de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha vai ter, pela primeira vez, aeroporto. Na foto, o túmulo de Napoleão
    A pequena ilha de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha vai ter, pela primeira vez, aeroporto. Na foto, o túmulo de Napoleão JEAN LIOU/AFP
  • BOTSWANA celebra 50 anos de independência. Parque Chobe
    BOTSWANA celebra 50 anos de independência. Parque Chobe CHRIS JEK/AFP
  • AUSTRÁLIA | A descobrir: a Magnetic Island
    AUSTRÁLIA | A descobrir: a Magnetic Island DR/
  • CHINA | Xangai reinventa-se
    CHINA | Xangai reinventa-se CARLOS BARRIA/REUTERS
  • EMIRADOS ÁRABES UNIDOS | Abu Dhabi, um Dubai alternativo. Na foto, a mesquita Sheikh
Zayed, uma das maiores do mundo
    EMIRADOS ÁRABES UNIDOS | Abu Dhabi, um Dubai alternativo. Na foto, a mesquita Sheikh Zayed, uma das maiores do mundo Ahmed Jadallah/Reuters

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12 destinos para 2016

mais Fugas | França
 

IRLANDA | Dublin

Foi há 100 anos que, nas palavras de William Buttler Yeats, o poeta mais dado a misticismos e a magias do que a política mas que escreveu um dos poemas mais políticos do século XX, “tudo mudou, tudo mudou completamente,/ uma terrível beleza nasceu”. A chamada Easter Rising, a Revolta da Páscoa, pode ter terminado em tragédia para os que declararam a independência da Irlanda naqueles seis dias de insurreição, a mais importante contra o domínio britânico desde 1798, mas constituiu o ponto do não retorno: a Irlanda seria uma república independente. Há um século os revoltosos caíram na luta ou nas prisões inglesas, em 2016 a Irlanda, e muito particularmente Dublin, onde se concentraram os confrontos, vão cair nas celebrações — ajudadas pela recuperação da recente crise, que voltou a mergulhar o país na incerteza económica.

Se há cem anos, no domingo de Páscoa de 1916, os primeiros tiros foram disparados, às 13h15, em 2016, no mesmo dia, à mesma hora, haverá uma cerimónia de colocação de grinaldas em pontos estratégicos de Dublin, a começar pelo castelo. Durante o fim-de-semana da Páscoa serão várias as cerimónias que homenagearão os que morreram durante a revolta (e seus descendentes) e haverá também um desfile na O’Connell Street, ponto fulcral da rebelião. Na mesma altura, o General Post Office, quartel-general dos rebeldes e onde pela primeira vez se desfraldou a bandeira da república, vai inaugurar um Centro de Visitantes para o Centenário da Revolta da Páscoa.  Este será o primeiro acto de um ano com muita música, teatro, recriações históricas, exposições que querem reflectir sobre os últimos cem anos e abrir as portas dos próximos.

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BRASIL | Rio de Janeiro

O Rio é uma festa, mas em 2016 pode ser demasiada — a festa dizemos, as multidões, portanto. Os Jogos Olímpicos, em Agosto, prometem tornar a cidade num Carnaval fora de tempo, e se já é difícil visitar o Rio de Janeiro em “época baixa”, não vai ser tarefa simples circular nesses dias. Contudo, cidade maravilhosa é cidade maravilhosa e por que não vê-la (ainda) mais engalanada (e com uma agenda preenchidíssima de festas nas praias) e, espera-se, com a circulação rodoviária mais normalizada? Pois alinhem-se itinerários pelas praias (incontornáveis Copacabana, Leblon, Barra da Tijuca), passeie-se pelo Jardim Botânico e pelo Parque Nacional da Tijuca, caia-se na “balada” na Lapa, visite-se o centro histórico e suba-se às alturas do Corcovado, do Pão de Açúcar e Morro do Leme olhando atentamente para descobrir prainhas (mais) escondidas pela geografia sinuosa da cidade — e não esquecer de beber um “chopinho” ou uma água de coco nas muitas esplanadas onde a cidade gosta de se exibir no seu gingar natural.

No entanto, entre as muitas coisas maravilhosas que o Rio de Janeiro tem, é o rápido acesso a outros “mundos”. E quando o desporto olímpico for demasiado, nada como escapadas curtas para perceber que não é apenas a cidade carioca que encerra jóias imperdíveis. A Costa Verde de Angra dos Reis (e das suas 365 ilhas) e da histórica (e literária) Paraty, a região dos lagos da muito conhecida Búzios e da mais escondida Arraial do Cabo, a região serrana da imperial Petrópolis e do charme natural de Itaipava são os destinos mais naturais para as “fugas” dos cariocas.

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