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EUA | Parques naturais
São mais de 340 mil quilómetros quadrados de parques naturais aqueles que os Estados Unidos albergam. Alguns nomes são imediatamente reconhecíveis, como Yosemite, Yellowstone, Grand Canyon, Joshua Tree, Death Valley, Everglades Zion, por exemplo; outros, como Katmai, Saguaro, Shenandoah, Mesa Verde, Mammoth Cave, têm menos fama (internacional, pelo menos). Ao todo são 59 parques naturais sob direcção do National Park Service (serviço de parques nacionais), compondo paisagens tão diversas como formações rochosas e barreiras de coral, glaciares e pântanos, florestas com sequóias gigantes milenares ou florestas petrificadas, desertos e pradarias, desfiladeiros intermináveis e vulcões, fiordes e geisers, grutas e ilhas — e a lista poderia continuar. São janelas para milhões de anos de evolução geológica, milhares de evolução natural; são territórios naturais encantados, mágicos, onde a aparição de criaturas fantásticas parece muitas vezes provável — e não falamos da fauna, que é muita e variada.
Em 2016, o National Park Service cumpre um século de existência e milhares de milhões de dólares vão ser investidos para celebrá-lo e, sobretudo, para preparar o caminho para o segundo século de vida. Entre a abertura de novos trilhos, melhorar as acessibilidades e a tecnologia disponível para os visitantes, os parques vão receber eventos de promoção, que passam pela sua “(re)descoberta” sob novos ângulos. Por exemplo, em Yellowstone (localizado maioritariamente no estado do Wyoming e entrando em Montana e Idaho), o primeiro parque nacional do mundo (instituído em 1872, quando o Oeste ainda estava a ser “conquistado”), a sua entrada simbólica (e única aberta durante todo o ano), um arco colocado na confluência dos rios Gardiner e Yellowstone (Montana), vai apresentar-se de cara lavada e complementada com novo equipamento, como um anfiteatro e recepção; e em Bryce Canyon (Utah) foi construído um novo museu que descreve e explica as suas formações geográficas invulgares (apesar do nome, não é um desfiladeiro mas um conjunto de anfiteatros naturais de pedra em tamanho XXL). Se há ano em que a travessia dos Estados Unidos tem um aliciante extra é este: os horizontes largos revelam mais os seus segredos.
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AUSTRÁLIA | Magnetic Island
Os habitantes chamam-lhe “Maggie”, o que não só revela o carinho que sentem por este pedaço de paraíso como o tamanho reduzido desta ilha que faz parte do território da Grande Barreira de Coral distinguido como património mundial da UNESCO. A Magnetic Island, localizada no estado australiano de North Queensland, tem 2500 habitantes que se distribuem sobretudo pelas quatro “cidades”, cada qual com a sua baía — mas 70% do seu território constituem um parque nacional. A apenas 20 minutos de viagem por ferry do continente, a Magnetic Island (nome dado pelo capitão James Cook: os wulgurukaba, povo aborígene original, chamavam-lhe Yunbenun) é uma das mais acessíveis da Grande Barreira de Coral e é também uma das que tem um clima mais distinto, tropical mas seco, o que garante temperaturas amenas e sol todo o ano.