Fugas - Viagens

  • Grande Teatro de Poznan.
    Grande Teatro de Poznan.
  • Lago Malta
    Lago Malta
  • Catedral
    Catedral
  • Ilha da Catedral
    Ilha da Catedral
  • Ilha da Catedral
    Ilha da Catedral
  • Ilha da Catedral
    Ilha da Catedral
  • Ilha da Catedral
    Ilha da Catedral
  • Castelo imperial
    Castelo imperial
  • No centro
    No centro
  • Malta e comboio Maltanka
    Malta e comboio Maltanka
  • Ponte sobre rio Cybina
    Ponte sobre rio Cybina
  • Praça Adam Mickiewicz com monumento da revolução de 1956
    Praça Adam Mickiewicz com monumento da revolução de 1956
  • Stary Rynek
    Stary Rynek
  • Stary Rynek
    Stary Rynek
  • Universidade Adam Mickiewicz
    Universidade Adam Mickiewicz

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O berço romântico da Grande Polónia

Compras 

Este não é um item que costume arrebatar a atenção do viandante, no entanto, abro uma justa excepção para aludir ao principal centro comercial de Poznan, considerado uma das maravilhas polacas pela National Geographic Traveller. O Stary Browar 50 50 (de 1844) situa-se no interior de uma antiga cervejaria e o grupo proprietário, visionário, decretou que grande parte do espaço fosse entregue a actividades culturais, metamorfoseando-o numa área, sempre em expansão, de consumo e, sobretudo, de expressão artística. Foi, ainda, considerado o melhor centro comercial médio do Mundo pelo International Council of Shopping Centers Award.

INFORMAÇÕES

Basta-lhe o passaporte em dia ou cartão de cidadão para visitar a capital da voivodia (região) “Grande Polónia”. É a segunda em área e terceira em população dentre as dezasseis voivodias do país, com cerca de 3,5 milhões de habitantes. Poznan ou, em português, Posnânia (em alemão Posen) localiza-se nas margens do rio Warta e alberga feiras, reuniões ou conferências internacionais que atraem meio milhão de visitantes/ano, garantindo à cidade o segundo lugar entre as mais importantes para o turismo de negócios em toda a Europa Central e Oriental. Ponha na agenda as duas datas mais festivas da cidade: o 11 de Novembro, dia de São Martinho — altura em que se consomem 250 toneladas do croissant rogal swietomarcinski, cerca de 1,25 milhões de unidades! , e nome da avenida principal de Poznan (Sw. Marcin) — e a festa de São João (Jarmark Swietojanski), também no dia 23, como no Porto ou em Braga.

O que fazer

A dificuldade reside em elencar o que fazer no tempo disponível. O ideal seria um fim-de-semana completo para não se limitar a uma “vista japonesa” (leia-se, fotográfica). As crianças vão adorar a região do lago Malta, que contempla um jardim zoológico bastante interessante onde os animais vivem em condições próximas às naturais. Já as termas, inauguradas em 2011, também no lago Malta, foram pensadas para os amantes da diversão aquática. Aqui pode nadar na piscina olímpica, praticar bodyboard na piscina de ondas duplas ou, para os miúdos, divertir-se com jogos na água e nos inúmeros escorregas. Uma jornada museológica vale bem o tempo, se, por exemplo, adentrar no museu dos instrumentos musicais, em plena Stary Rek, com um interessante acervo de instrumentos tradicionais da Polónia e de diferentes partes do mundo.

Ainda na praça do mercado velho, no edifício da Câmara Municipal, não deixe de visitar o Museu da Cidade, ou da História de Poznan, cujo património vai desde o século X até ao final da II Guerra Mundial. Aqui, destaque para a Grande Sala (Wielka Sien) com o impressionante tecto renascentista construído no século XVI e decorado com escudos de armas e ornamentos esculpidos e pintados em pedra.

Ainda sem sair da praça, mude-se para o número 84, reduto do Museu Henryk Sienkiewicz, prémio Nobel da literatura em 1905 e mundialmente conhecido pela obra, também adaptada ao cinema, Quo Vadis. Fora do quadrado mágico, e se dispuser de tempo, o Museu Arqueológico redunda numa espécie de máquina do tempo que o transporta à pré-história da Polónia, para além de conter uma exposição dedicada ao Antigo Egipto (sábado é grátis), ou, ainda, a Galeria do Museu Nacional de Escultura e Pintura, que alberga uma exposição de obras românicas, góticas, pinturas italianas dos séculos XV e XVII e colecção de autores espanhóis como Zurbarán, ou, como ex-líbris, La plage à Pourville, soleil couchant por Claude Monet.

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