Fugas - vinhos

  • Nelson Garrido
  • Blandy Madeira Bual 1920
    Blandy Madeira Bual 1920
  • Dow’s 80
    Dow’s 80
  • Pêra Manca 2009 Branco
    Pêra Manca 2009 Branco
  • Periquita Superyor 2008
    Periquita Superyor 2008
  • Quinta das Bágeiras Pai Abel Branco 2009
    Quinta das Bágeiras Pai Abel Branco 2009
  • Quinta do Noval Tinto 2008
    Quinta do Noval Tinto 2008
  • Casa Ferreirinha Reserva Especial 2003
    Casa Ferreirinha Reserva Especial 2003

Continuação: página 3 de 7

Os 40 vinhos que melhores memórias nos deixaram em 2011

R&L. Legras Saint Vincent 1996
O que sobressai neste champanhe são os seus aromas mais evoluídos (panificação, algum petrolado), a complexidade de boca, a secura e a frescura finais. Um vinho magnífico, cheio de volume, intensidade e "finesse". PG

Caves S. João 1961
Se dúvidas houvesse sobre a capacidade de alguns vinhos portugueses, com destaque para os beirões, terem aptidão para envelhecer como os melhores Bordéus ou Borgonha, há um vinho capaz de as desfazer num ápice. Meio século depois, uma magnum das Caves São João encontrava-se (e tinha qualidades para assim continuar por mais uns anos) num estado de refinamento absolutamente espantoso. Com corpo ainda mastigável, nervo que baste e uma soberba palete de aromas e de sensações na boca que o (bom) envelhecimento confere aos grandes vinhos, este Caves São João é sem dúvida um monumento à enologia e à natureza das vinhas nacionais. MC

Quinta da Gaivosa Tinto 2000
Um grande tinto do Douro, da pouco valorizada sub-região do Baixo Corgo. Bastante químico, com taninos ainda muito vinhos mas cheio de frescura e mineralidade. Na mesma linha do glorioso Gaivosa 1995. P.G

Jean Marc Pillot Chassagne-Montrachet 1er Cru Morgeot  2002
Um soberbo Chardonnay da Borgonha de enologia minimal. Grande prova de boca, com uma bela textura amanteigada, muita "finesse" e excelente mineralidade.

Barca Velha 1982
Será difícil alguém escolher o Barca Velha de 1982 entre as maiores criações desta marca emblemática. Há exemplares que, depois de abertos, mostram já um vinho na recta final da sua existência, com evidentes sinais de cansaço e de notória falta de fulgor. Mas, como que a provar que os vinhos são seres vivos que evoluem de formas diferentes de acordo com o ecossistema da cave onde passam anos, um Barca Velha de 1982 aberto numa noite de Outono foi uma revelação. Um vinho intenso, ainda cheio de vigor, com uma estrutura imponente a sustentar uma complexidade aromática e gustativa solene e profunda, com um final de boca longo e delicioso. Um Barca Velha ao nível dos melhores da sua estirpe. MC

Casa Ferreirinha Reserva Especial 2003
Este Reserva Especial é um vinho que, na densidade e estrutura, se assemelha muito ao 1997, um dos melhores de sempre e que só não foi declarado Barca Velha porque a Sogrape, na dúvida, decidiu "sacrificá-lo", para ajudar a relançar a designação "Reserva Especial", que tinha sido proibida. É volumoso e "quente" (na fruta vermelha madura e nas notas apimentadas) e também muito balsâmico. Inebria no aroma e fascina na prova de boca, onde as sensações especiadas, a fruta, os taninos e a acidez brilham a grande altura. O final parece interminável. P.G

Quinta dos Roques Garrafeira Tinto 2003
Um vinho cheio de elegância e frescura, ainda jovial mas com enorme complexidade e altivez. Espelha bem a matriz excelsa dos tintos do Dão. P.G

Luís Pato Vinha Barrosa 2003
Fresquíssimo, muito balsâmico e de grande estrutura tânica. Um vinho grandioso, para beber já e ir guardando umas garrafas. A Bairrada no seu melhor. P.G

--%>