Fugas - vinhos

  • Nelson Garrido
  • Blandy Madeira Bual 1920
    Blandy Madeira Bual 1920
  • Dow’s 80
    Dow’s 80
  • Pêra Manca 2009 Branco
    Pêra Manca 2009 Branco
  • Periquita Superyor 2008
    Periquita Superyor 2008
  • Quinta das Bágeiras Pai Abel Branco 2009
    Quinta das Bágeiras Pai Abel Branco 2009
  • Quinta do Noval Tinto 2008
    Quinta do Noval Tinto 2008
  • Casa Ferreirinha Reserva Especial 2003
    Casa Ferreirinha Reserva Especial 2003

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Os 40 vinhos que melhores memórias nos deixaram em 2011

Domaine Roulot Meursault 1er Cru Bouchéres 2004
Domaine Roulot é considerado por muitos críticos o melhor produtor de brancos da Borgonha. Possui apenas 10,2 hectares de vinhas, tratadas de forma orgânica. A intervenção na adega é mínima, tal como o uso de madeira nova. O que predomina é o "terroir" e os vinhos de Chardonnay que este origina são muito minerais e frescos, secos e complexos, nervosos e longos. Como este. P.G

Feiler-Artinger Ruster Ausbruch Essenz 2006
A região de Burgenland, dominada pelo lago Neusiedle, é a pátria dos grandes vinhos doces austríacos, feitos com uvas atacadas por botrytis cinerea. Um dos mais antigos produtores locais é Feiler-Artinger, em Rust. Foi lá que provámos um dos vinhos inesquecíveis de 2011, o Ruster Ausbruch Essenz 2006. Um vinho concentrado, gordo, complexo e refinadamente ácido. De nos levar às lágrimas. P.G

Armand Rousseau Chambertin Clos de La Roche Grand Cru 2008
É um dos lendários "domaines" da Borgonha, só superado pelo mítico Domaine de la Romané Conti. Dos seus 13,5 hectares saem alguns dos melhores vinhos tintos (de Pinot Noir) do mundo. O Chambertin Gran Cru (que custa mais de 300 euros cada garrafa das colheitas mais novas) é um deles. Este Chambertin Clos de La Roche Grand Cru 2008 custa 113 euros e também nos deixa em êxtase. Um Pinot Noir que é puro veludo, complexo, fino, mineral e de rasto longo. P.G

Quinta do Noval Tinto 2008
Este é um vinho do Douro que tem tudo no seu lugar: aroma, sabor, estrutura, acidez. Os 14,5% de álcool podem parecer elevados, mas não se sentem, porque o vinho tem uma belíssima estrutura e frescura proporcionada. Tem taninos formidáveis, potentes mas aveludados, tem fruta madura, notas químicas e de café e acidez suficiente. Tudo num registo elegante, altivo, profundo e de grande equilíbrio. P.G

Periquita Superyor 2008
Vinho de Castelão da zona de Setúbal. Sensações balsâmicas interagem com outras mais apimentadas e frutadas, num delicioso jogo sensorial. O prazer prolonga-se quando levamos o copo à boca e voltamos a ter a mesma sensação de frescura, apesar da presença da madeira ser mais notória. Mas nada que torne o vinho rude. O que prevalece é o seu carácter vibrante, a sua impetuosidade delicada, o seu nervo, a sua harmonia. Tudo o que se quer de um grande vinho. P.G

Bründlmayer Trokenbeerenauslese Steinmassel de 2009
Eilingenstein ("Pedra Sagrada") é a mais famosa e cobiçada encosta, de solo granítico, da região de Kamptal, na Áustria. É de lá que vêm alguns dos seus melhores Riesling austríacos, vinhos muito minerais e com aromas delicados de citrinos, alperce e camomila. Este é a glória em forma de vinho. Com apenas 6% de álcool e uma grande acidez, tem uma riqueza aromática e uma intensidade de sabor sem fim. P.G

Taittinger Comtes de Champagne 2000
O mais recente topo de gama da Taittinger confirma a ideia de que são raros os vinhos do planeta capazes de provocar a mesma explosão de sensações de que um grande champanhe. Produzido principalmente à base de chardonnay, este  "blanc des blancs" bruto é uma maravilha para o olfacto e uma delícia para a boca. Notas de padaria evidentes, com a fruta aprimorada pelo longo estágio na garrafa, uma cremosidade impressionante na boca e um balanço de acidez notável. Este Taittinger é um hino à capacidade da natureza e dos homens para fazerem do vinho arte. A prova de que, no seu auge, há poucos vinhos do mundo tão bons como o champanhe. MC

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