Vinhos
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10 enólogas: Rita Marques Ferreira (Conceito)
Se a vida seguisse o seu curso normal, Rita Marques Ferreira, de 28 anos, devia ser hoje engenheira civil e, quem sabe, professora na Universidade de Coimbra. Os pais são formados em engenharia civil e dão aulas nesta universidade. Rita estava destinada a seguir-lhes as pisadas, mas, para não ter os pais como professores, decidiu entrar num ramo diferente da engenharia, a mecânica. Ainda frequentou o curso durante dois anos: "Não gostei e decidi mudar para enologia", conta.
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10 Enólogas: Gabriela Canossa (Quinta da Revolta)
O late harvest Grandjó, da Real Companhia Velha, será sempre um dos vinhos da vida da enóloga Gabriela Canossa, portuense de 37 anos. É um dos brancos doces mais conceituados do país e a sua fama remonta a 1925, quando a família Silva Reis produziu um branco a partir das castas Sémillon e Sauvignon Blanc que viria a revelarse eterno. Algumas garrafas desse vinho permaneceram esquecidas nas caves da Companhia durante décadas e quando foram descobertas, 85 anos depois, o vinho estava formidável.
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10 enólogas: Joana Roque do Vale (Roquevale)
A ligação de Joana Roque do Vale ao vinho vem desde a infância, em Torres Vedras, onde os bisavôs já eram produtores. Mas o momento que determinou o futuro da família deu-se em 1976, na ressaca da revolução de Abril, quando o pai de Joana, Carlos Roque do Vale, deixou de estudar e trocou Torres Vedras pelo Redondo, para tomar conta das propriedades do sogro, as herdades do Monte Branco e da Madeira (cerca de 200 hectares no total). Três anos depois, Carlos tornou-se presidente da Adega Cooperativa do Redondo e em 1983 criou uma sociedade com o sogro. Nascia, então, a Roquevale.
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10 enólogas: Lúcia Freitas (Dão Sul)
Quem nasce no interior tem sempre uma ligação à vinha e ao vinho. Quase toda a gente possui umas videiras, nem que seja a bordejar o quintal ou como ramada à porta de casa. Em Carregal do Sal, onde nasceu, Lúcia Freitas tinha como referência a pequena quinta do avô, pouco mais de dois hectares de vinha, onde descobriu a beleza e a dureza do ritual das vindimas.
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10 Enólogas: Susana Esteban (Solar dos Lobos)
Os galegos estão intimamente ligados à história do Douro. Foram eles, juntamente com hordas de assalariados vindos das Beiras e de Trás-os-Montes, que ergueram grande parte da paisagem vinhateira classificada como Património Mundial pela UNESCO, em 2001. Aos galegos era reservado o trabalho mais duro e o seu heroísmo ainda hoje é recordado com a frase "trabalhas que nem um galego".
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Leve seis e pague quatro ao preço da chuva
Há uns anos, começaram a chegar a algumas superfícies comerciais vinhos do Chile, da Nova Zelândia e da África do Sul a preços que faziam corar os produtores nacionais. Era comum encontrar vinhos correctos e atraentes a menos de três euros e essa constatação servia para criticar os preços altos a que eram vendidos os vinhos portugueses de gama média. Isso foi antes da crise e também antes de em Portugal se começarem a fazer vinhos de volume com uma boa qualidade.
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Quando a idade é um posto
Serão os países do Novo Mundo tão inexperientes e imberbes como estimamos pensar? O que fazer quando a realidade se encarrega de rebater os falsos argumentos que fundamentam o nosso sentimento de superioridade?
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Palácio da Brejoeira foi o “Enoturismo do Ano 2010” segundo a Revista de Vinhos
O Palácio da Brejoeira, na freguesia de Pinheiros, concelho de Monção, foi considerada a instituição de maior relevo na área de Enoturismo em 2010 nos prémios "Os Melhores do Ano" da Revista de Vinhos, entregues dia 11 de Fevereiro, numa gala que decorreu no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.
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Relação qualidade/preço, o santo graal do vinho
Nem todos os dias temos empenho, e, sobretudo, disponibilidade financeira para poder beber os melhores vinhos de Portugal. Por isso tanto importa uma relação de algumas das melhores relações qualidade/preço do mercado.
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Portugal? Não tenho tempo para ir à América do Sul
Anda o país entretido a gastar dinheiro na promoção externa da casta Touriga Nacional e de mercados importantes como os Estados Unidos chegam notícias a lembrar-nos que Portugal continua a ser um país praticamente desconhecido no mundo do vinho.
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