Fugas - restaurantes e bares

  • LISBOA. Espaço Wanli
    LISBOA. Espaço Wanli Fábio Teixeira
  • LISBOA. Espaço Wanli
    LISBOA. Espaço Wanli Fábio Teixeira
  • LISBOA. Espaço Wanli
    LISBOA. Espaço Wanli Fábio Teixeira
  • LISBOA. As Vicentinas
    LISBOA. As Vicentinas Miguel Manso
  • LISBOA. As Vicentinas
    LISBOA. As Vicentinas Miguel Manso
  • LISBOA. Le Chat
    LISBOA. Le Chat Miguel Manso
  • LISBOA. Le Chat
    LISBOA. Le Chat Miguel Manso
  • LISBOA. Tuareg Al-Andaluz Chiado
    LISBOA. Tuareg Al-Andaluz Chiado DR
  • LISBOA. Tuareg Al-Andaluz Chiado
    LISBOA. Tuareg Al-Andaluz Chiado Miguel Manso
  • SINTRA. Café Saudade
    SINTRA. Café Saudade Shamila Mussá
  • SINTRA. Café Saudade
    SINTRA. Café Saudade Shamila Mussá
  • SINTRA. Café Saudade
    SINTRA. Café Saudade Shamila Mussá
  • PORTO. Champanheria da Baixa
    PORTO. Champanheria da Baixa Fernando Veludo/nFactos
  • PORTO. Champanheria da Baixa
    PORTO. Champanheria da Baixa Fernando Veludo/nFactos
  • PORTO. Champanheria da Baixa
    PORTO. Champanheria da Baixa Paulo Pimenta
  • LEÇA DA PALMEIRA. Solar das Suecas
    LEÇA DA PALMEIRA. Solar das Suecas Fernando Veludo/nFactos
  • LEÇA DA PALMEIRA. Solar das Suecas
    LEÇA DA PALMEIRA. Solar das Suecas Fernando Veludo/nFactos
  • PORTO. Armazém do Caffé Porto Baixa
    PORTO. Armazém do Caffé Porto Baixa Fernando Veludo/nFactos
  • PORTO. Armazém do Caffé Porto Baixa
    PORTO. Armazém do Caffé Porto Baixa Fernando Veludo/nFactos
  • PORTO. Armazém do Caffé Porto Baixa
    PORTO. Armazém do Caffé Porto Baixa Fernando Veludo/nFactos
  • PORTO. Pinguim Café
    PORTO. Pinguim Café Fernando Veludo/nFactos
  • PORTO. Pinguim Café
    PORTO. Pinguim Café Fernando Veludo/nFactos
  • ESPINHO. Perles de Chocolat
    ESPINHO. Perles de Chocolat Adriano Miranda
  • ESPINHO. Perles de Chocolat
    ESPINHO. Perles de Chocolat Adriano Miranda
  • ESPINHO. Perles de Chocolat
    ESPINHO. Perles de Chocolat Adriano Miranda

Quero que você me aqueça neste Inverno: 10 casas quentinhas no Porto e Lisboa

Por Luís J. Santos, Andreia M. Pereira

Esplanadas com mantas e aquecedores, salões de chá, bares com lareira, lojas de coisas quentes e doces. O Inverno está no meio de nós mas há sempre um recanto quentinho algures. Eis dez boas moradas pelos grandes Porto e Lisboa.

Espaço Wanli
O calor humano

Um salão de bem-estar, aconchegante logo à primeira passada. Apesar de ter pouco mais de dois anitos, o Wanli recebe-nos com um peso museológico familiar, na sua decoração recheada de itens históricos em cenário de edifício pré-pombalino - outrora um espaço que albergou as cavalariças do Palácio Távora -, entre antiquário e galeria de arte, entre café e bar, com mais substância que a decoração vintage da moda. E, acima de tudo, com o toque do calor humano. Carlos Fagulha é o anfitrião e faz mesmo gosto nesta arte de receber e de conversar. Siga para o caloroso recanto interior, ao lado de um secular poço e de uma lareira pronta a arder o frio. Para aquecer, chocolate quente "caseiro, de se comer à colher", diversidade de chás, selecção de licores e vinhos portugueses - até um vinho ou ponche quente, se for preciso -, petiscos tradicionais ou riquíssimos bolos à fatia (o de chocolate com gengibre é boa opção). De vez em quando, há concertos ou tertúlias íntimas. 
LISBOA. Espaço Wanli. Calçada do Marquês de Abrantes, 82 (Santos-o-Velho), Lisboa. Tel:: 216031562. Horários: segunda a sábado das 15h às 00h. Preços: chocolate quente a 2€, grande fatia de bolo a 5€, bule de chá para dois a 3€. Facebook.
MAIS na FUGAS: É uma (nova) casa portuguesa
, com certeza


Le Chat

Gatos ao sol de Inverno
Aqui estamos quase dentro da caixa transparente Le Chat, quase com os olhos a mergulhar no rio mais além, quase em espreguiçadela prazenteira sob uma mantinha, que o frio ribeirinho não perdoa. Mas com um chocolate quente com marshmallows à frente ou vinho quente (vinho tinto, pêra rocha, frutos secos, canela, estrelas de anis, licor e brandy português e açúcar de baunilha caseiro...) e a ideia num Hotmilk Punch (cocktail de brandy mel, leite quente, casca de limão, canela) a pairar até se pode lançar um vade retro frio! Bar-esplanada vizinho do Museu de Arte Antiga, o Le Chat é uma arte (mais) nova, já por várias vezes premiada e distinguida pela sua arquitectura, onde se pode almoçar, jantar, petiscar, até dançar e, como já se viu, bom destino em dias mais gelados para quem não dispensa os postais ilustrados alfacinhas. Além das mantinhas no terraço, há aquecimento no "aquário". A ementa pode incluir vinhos robustos, chás e scones, chocolate quente e, especialmente para uma tarde-noite feliz, cocktails-aquecedores (mais dois exemplos esclarecedores: um Hot Chocolate Banana Colada com rum escuro, banana, creme de coco e leite quente com chocolate; ou o Hot Cookie com rum escuro, leite quente, bolacha oreo e banana).
LISBOA. Le Chat. Jardim 9 de Abril (ao Museu de Arte Antiga). Tel.: 213963668. Horários: de domingo a quarta das 12h às 24h; quinta a sábado das 12h às 3h. Preços: Cocktails entre 7 e 9€, chocolate quente com marshmallows a 3,80€, vinho quente a 4,60€. Site
MAIS
na FUGAS: Olhai os gatos do rio


Tuareg Al-Andaluz

Chiado, resvés Marrocos

Entrar pelo calor marroquino sem sair de Lisboa não é difícil, basta encaminhar-se, por exemplo, para o Tuareg Al-Andaluz. Em cenário que conjuga heranças e culturas, conjugam-se também cores, sabores e odores quentes, muito quentes. Entramos pelo incenso adentro num mundo de tapetes, candeeiros em metal trabalhado ou de vidro colorido, mesas baixas de ferro com tampo de mosaico, pequenos bancos de madeira pintada e outros corridos a almofadas junto às paredes. Sempre à meia-luz e com banda sonora feita de sons árabes e ritmos do mundo. Na ementa, sugestões de tapas marroquinas "para partilhar" ou um cocktail tuaregue (espécie de "mojito com um cheirinho mais marroquino, mais doce"), além dos obrigatórios chás e cachimbos de água. Mas também há batidos ou sanduíches com ingredientes tradicionais marroquinos (exemplo: a sanduíche de queijo de cabra, mel, amêndoas e frutos silvestres). De vez em quando, espectáculos de dança, para aquecer mais.
LISBOA. Tuareg Al-Andaluz Chiado. Rua Ivens, n.º 28. Tel.: 213430058. Horários: de segunda a quarta das 15h às 24h; de quinta a sábado das 17h às 2h. Preços (aumentam a partir das 21h): infusões e chás gelados, 2,20€-2,50€; chás quentes ou gelados com álcool, 3,50€-4€; tapas marroquinas, 6€; narguilé de 9€ a 12€. Facebook

MAIS na FUGAS: Um cocktail berbere no Chiado


Casa de Chá de Santa Isabel

Vicentinas forever

Há um meio século que aqui não falta o aconchego do chá e de muito mais. Muitas gerações passaram pelo salão de chá das Vicentinas, criado por um grupo de beneméritas. Mas o tempo não perdoa e, com o desaparecimento das impulsionadoras, a paróquia local mudou para outras vicentinas. A casa foi remodelada há pouco, ficou mais "fresca", arrumada, "com cores mais leves", e reabriu no Outono, rejuvenescida, como Casa de Chá de Santa Isabel. Mudam-se os tempos, mas não se mudaram vontades: os lucros continuam a ir para obras sociais e na ementa, apesar de inovações, mantêm-se as atracções clássicas. "É uma casa marcadamente religiosa, mas aberta a toda a gente; não é um espaço para evangelizar ninguém", diz-nos a nova directora, Rita Assunção. Neste salão rústico, quase conventual, as paredes guardam sinais e ícones religiosos. "Roma", "Amor", lê-se em dois quadros enquanto se pode beber chás (dos tradicionais às tisanas portuguesas de cidreira ou erva-príncipe e novas misturas) e provar os afamados scones, beber um chocolate quente caseiro, saborear os bolos que conjugam muitos fiéis (o russo, o de caramelo, o de chocolate ou moka...). Tudo caseiro e feito no local. Agora, há também almoços, comida para levar ou jantares de grupos, workshops e tertúlias. O aconchego das Vicentinas sente-se na casa, nas ementas, nos voluntários e profissionais. "É trabalhar para algo maior", diz Rita, "e os clientes que aqui vêm sentem-se a contribuir do mesmo modo". 
LISBOA. Casa de Chá de Santa Isabel ("Vicentinas"). R. de São Bento, 700. Tel.: 213887040. Horários: Abre para almoços e lanches, de segunda a sexta das 11h30 às 19h, aos sábados das 16h às 20h. Preços: Chá desde 2€ (bule); scones 1,10€; chocolate quente 2,50€; fatia de bolo 2€; almoço bufett 7,80€. Site
MAIS na FUGAS: «As Vicentinas» estão como novas. O espírito é o de sempre


Saudade
O café que aquece o coração

Sintra, sempre bela e luxuriante, sempre sítio ideal para sentir um contraste pleno entre frio e calor: é passear pela vila e depois entrar no Saudade, café que aquece o coração. Numa antiga fábrica de queijadas nasceu este conjunto de salinhas de seu nome completo Saudade - Vida e Arte do Povo Português. O casal Mary e Luís Pereira é a alma da casa, decorada a artesanato tradicional e contemporâneo, fotografia e peças históricas e uma miríade de detalhes de encher o olho, incluindo venda de produtos lusos e de prataria portuguesa. Entra-se e cheira a aconchego. Para o conforto, siga para a grande carta de chás - vá pelo chá Inverno que junta frutos, flores, erva-príncipe, tília, canela, cardamomo...) -, os scones ("XXL", afiança Luís Pereira), o chocolate quente (ou um Ovomaltine), o pão de passas e nozes torrado, a variedade de tartes (prove a de maçã com leite condensado e canela), bolos e bolinhos caseiros ou, obviamente, queijadas de Sintra. 
SINTRA. Café Saudade. R. Dr. Miguel Bombarda, 6, Sintra. Tel.: 212428804. Horário: De domingo a 4.ª das 8h30 às 20h; de 5.ª a sábado das 8h30 às 24h. Preços: Chás a 1,95€, scones entre €2,50 e €2,95, tartes a €2,90. Facebook
MAIS na FUGAS: O labirinto da saudade


PORTO

Champanheria da Baixa
Champanhe em taças e mantas nas pernas

Por estes dias, a Champanheria da Baixa é como um farol na noite portuense. Literalmente. A sua esplanada está flamejante mercê dos aquecedores que se erguem sob os largos guarda-sóis, a chama a erguer-se controlada em compridas pirâmides de metal. Sobre as cadeiras, de madeira e pano ("à realizador") com assinatura do champanhe Ruinart (é a única esplanada portuguesa patrocinada pela marca), podem encontrar-se cobertores negros - se não estiverem à espera, peçam-se. Se o Inverno é frio, combata-se à altura, portanto, não deixando que ele nos remeta para a gaveta, que é como quem diz, o interior. Contudo, se for esse o caso (e não há aquecedor que resista à chuva), a Champanheria da Baixa recebe-nos com mais aquecedores e atmosfera que é a um tempo acolhedora e sofisticada, a condizer com a bebida-estrela, o champanhe, bem secundado pelo espumante, servido em taças - não por acaso: são uma subtil homenagem à boémia parisiense dos anos. Entre cocktails e outras bebidas mais comuns, espaço para tapas e refeições "em pequenas porções". 
PORTO. Champanheira da Baixa. Largo de Mompilher, n.º1/2. Tel.: 220962809. Horário: De segunda a quinta-feira das 10h às 0h30; sexta e sábado das 10h às 2h.  Site
MAIS na FUGAS: De taça na mão e boémia no coração


Solar das Suecas 
"Macinhas" frente à lareira

A casa é solarenga, do século XVIII, numa rua estreita de Leça da Palmeira, e passada a porta, logo na primeira sala, encontramos uma lareira, que todos os fins-de-semana torna o Inverno mais acolhedor no Solar das Suecas. As suecas também as encontramos logo - são duas em painéis de azulejos, que copiam obras do artista sueco Carl Larsson - mas é no canto que está a lareira, com poucas mesas e cadeiras de verga na sua órbita. São estas que realmente usufruem do calor da lareira, do resto da sala o conforto é visual - o calor é proporcionado pelo ar condicionado, confessa Maria Silva, co-proprietária com Bengt, o marido sueco. Num recanto, a cabina do DJ, por cima uma bola de espelhos que se desdobra em luzes e que por vezes transforma a sala em pista de dança. A sala seguinte tem uma certa atmosfera de pub, com o balcão pesado, e a seguir abre-se o pátio-esplanada, plantas a toda a volta e cobertura transparente para o frio. O Solar das Suecas é conhecido pelos "macinhas", nome geral por que ficou conhecido o seu vinho de pressão com aromas (além da maçã, o mais comum, há groselha, melão, morango...), e os shots; mas para mais quente experimentem-se os cafés (o irish, o mexican, o italian) ou até o chocolate. Para petiscar, o clássico é o chouriço assado - que como é em vinho, chamam-lhe "flamejado".
LEÇA DA PALMEIRA. Solar das Suecas. Rua Fresca, 58. Tel.: 220171785; 919330943. Horário: De terça a quinta-feira das 22h às 2h; sexta e sábado das 22h às 4h. Site


Armazém do Caffé Porto Baixa
Baixa Inspiração britânica, toque português
É o terceiro Armazém do Caffé no Porto e até tem uma diferença em relação aos "irmãos" - uma esplanada branca de tamanho razoável que se junta a outras que povoam a Praça Guilherme Gomes Fernandes. Não está preparada para o Inverno, por enquanto, salvaguarda Bela Santos, a proprietária, mas o interior é todo um convite a desfrutar os prazeres da estação fria. Começa no cenário, acolhedor, e continua na oferta, calórica: entre papel de parede dourado, lambris altos e luz cuidada (que vem ora dos candeeiros de parede ora dos que se enfileiram no centro - base dourada), em cadeiras de madeira e mesas com tampo de mármore e um recanto, virado à rua, de sofás, as especialidades fazem-se de cafés e chás de várias origens. A fórmula (é umfranchise) é nacional, com clara inspiração em congéneres anglo-saxónicos, como o Starbucks, por exemplo - o toque português vem, por exemplo, no serviço, à mesa. Abriu em Setembro e já tem clientes fiéis, que lhe gabam o aprumo britânico e a qualidade dos produtos: das torradas à pastelaria (tradicional, regional e americana), dos crepes e panquecas às cookies. Toma-se o chá das cinco com direito a scones e o chocolate quente vem em diversas declinações - assim como os cafés, que não enjeitam misturas alcoólicas.
PORTO. Armazém do Caffé Porto Baixa. Praça Guilherme Gomes Fernandes, 39. Tel.: 919538020. Horário: De terça a quinta-feira das 8h30 às 20h; sexta-feira das 8h30 às 2h; sábado das 9h30 às 2h; domingo das 9h30 às 20h. Facebook


Pinguim Café 
Chocolate à colherada
Já tem quase 27 anos de vida, mas não se cansa. Renovou a sua imagem mas mantém o espírito de sempre, entre as omnipresentes pedras de granito a caminho da Ribeira portuense. O Pinguim não é de modas porque vive ao seu ritmo e quem lá vai sabe o que o espera: ambiente descontraído, relaxado, quase um prolongamento da sala de estar - quantas vezes não se jogam jogos de tabuleiro e outros nas mesas de tampo de ardósia não alheias a rabiscos, improvisados ou não? As suas paredes são galerias de arte informal e raras são as vezes em que não ostentam obras e a cultura é uma forma de estar: as suas noites de poesia (segundas-feiras), na cave, são lendárias; os concertos, uma forma de estar. E o chocolate quente, um mito entre a vasta oferta da casa, que não pára de ser enriquecida, tanto nas cervejas (há belgas e checas, por exemplo) como nos gins (30 referências e a contar): um cacau flambeado com rum que ninguém tem a veleidade de beber, degusta-se à colherada. Podem não combinar com o chocolate mas são também muito populares aqui: o chouriço e o queijo assado (que tem subido nas preferências, revela Paulo Pires, o proprietário), que ajudam a passar as longas noites do Pinguim. 
PORTO. Pinguim Café. Rua de Belomonte, 65. Tel.: 916048413. Horário: Todos os dias, das 21h às 4h. Site


Perles de Chocolat
Espinho doce e coquette

É um mundo de fantasias doces e a montra é o portal para ele: basta-nos ficar a olhá-la para entrarmos noutra dimensão, plena de cor e imaginação. Se por estes dias o Natal ainda sobrevive, será por pouco tempo: o Carnaval está prestes a chegar à Perles de Chocolat e a sua montra será o convite primeiro à folia - doce. Mas entramos e não se dissolve esse imaginário doce (sem limites: sonhe-se um bolo que aqui ele se fará), que se divide por prateleiras que encaixam como puzzles e se abrem em caixas, repousam em "toucadores" de princesas, se erguem em baldes onde dezenas de chupas em espirais coloridas ou guarda-chuvas de chocolate esperam quem os colha - não falta até um baú com moedas de ouro. Que é chocolate, claro. É que primeiro houve o chocolate, depois Mónica Lopes sonhou um cantinho acolhedor para ele e no final até juntou umas mesas para melhor o desfrutarmos - sob gotas dele, que pendem do tecto onde chegam depois de encher a parede. Pastelaria tradicional e francesa (os indispensáveis macarrons vêem-se em pirâmides por todo o lado), bombons e trufas; produtos gourmet (doces sobretudo), chás de referência (Mariage Frères e Kusmi) e chocolate quente em várias declinações. O artesanal, feito a partir de cubos de cacau, pode ser daquele em que a colher fica em pé (ou então não), o comchantilly e topping ou canela, o com marshmallows, o com ginja; o de sabores. Os cafés também podem vir com caramelo ou irish cream e a acompanhar tudo pode vir um dos ex-líbris da casa - a torrada em pão saloio, com manteiga ou compota. A inspiração é francesa, confessa Mónica Lopes, mas Espinho nunca foi tão doce, acolhedor e coquette. 
ESPINHO. Perles de Chocolat. Rua 23, 318. Tel.: 919973314. Facebook: Perles de Chocolat. Horário: De segunda a sábado das 8h30 às 19h30; domingo e feriados das 9h às 19h. Facebook

--%>