Todo o jantar “germânico” foi marcado pelo uso de produtos de luxo: Koschina juntou vieira, batata e caviar e, noutro prato, agnolotti (massa italiana em forma de pequenas almofadas) com molho de carbonara e trufas de Alba. Outro dos chefs convidados, Hans Haas, elegeu o fígado de pato, que serviu com ovo escalfado, puré de alcachofra de Jerusalém e molho de trufas do Périgord.
Os outros três chefs deixaram-se inspirar pelo marisco português: Peter Knogl juntou carabineiro com algas e limão; Heinz Winkler fez um carpaccio de lavagante com croutons; e Otto Koch apresentou lagostim com flores do Verão, salicórnia e molho feito com nougat. Koschina — que fez ainda a sobremesa, com pera, chocolate e amendoim — estava no melhor de dois mundos: com os seus mestres de Munique e os produtos do mar português que o encantam há 24 anos.