Fugas - Viagens

  • A Boavista, ilha cabo-verdiana de afamadas praias, oferece mais de 50km de areais, ainda a permitir recantos íntimos. As águas quentes, a preservação da hospitalidade e o investimento turístico têm funcionado como chamarizes para cada vez mais turistas. Mas a ilha permanece um paraíso à parte. Uma visita fotográfica, repleta de boas vistas. Fotogaleria de Paulo Barata
    A Boavista, ilha cabo-verdiana de afamadas praias, oferece mais de 50km de areais, ainda a permitir recantos íntimos. As águas quentes, a preservação da hospitalidade e o investimento turístico têm funcionado como chamarizes para cada vez mais turistas. Mas a ilha permanece um paraíso à parte. Uma visita fotográfica, repleta de boas vistas. Fotogaleria de Paulo Barata
  • A Boavista, ilha cabo-verdiana de afamadas praias, oferece mais de 50km de areais, grande parte deles ainda isolados. As águas quentes, a preservação da hospitalidade e o investimento turístico têm funcionado como chamarizes para cada vez mais turistas. Mas a ilha permanece um paraíso à parte. Uma visita fotográfica, repleta de boas vistas.
    A Boavista, ilha cabo-verdiana de afamadas praias, oferece mais de 50km de areais, grande parte deles ainda isolados. As águas quentes, a preservação da hospitalidade e o investimento turístico têm funcionado como chamarizes para cada vez mais turistas. Mas a ilha permanece um paraíso à parte. Uma visita fotográfica, repleta de boas vistas.

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Em Cabo Verde há uma Boa Vista genuína

Descoberta por portugueses, explorada por ingleses e holandeses, rodeada por piratas e saqueadores que não deram descanso aos que seguiam pelas rotas comerciais, a Boa Vista acabou por ficar isolada do resto do mundo durante 150 anos, nos séculos XVII e XVIII. Ironicamente, foi isso que permitiu que a ilha se mantivesse como um pequeno refúgio paradisíaco. É de aproveitar, antes que o cenário mude.

A Fugas viajou a convite do Iberostar Clube Boa Vista

Quando ir

Qualquer altura do ano é boa para visitar a Boa Vista, mas a época alta pode tornar-se muito movimentada. Se quer evitar grandes confusões, então risque do calendário a época da Páscoa e de Natal, e antecipe ou adie as férias de Verão. A temperatura do ar e do mar serão sempre convidativas. A época de chuvas (que são pouco frequentes e nada intensas) ocorre em Agosto. A parte mais desagradável é o vento que causa a famosa bruma seca, uma tempestade de areia que chega desde o Saara.

Como ir

Há ligações aéreas directas de Lisboa e do Porto para chegar à Boa Vista. Outra alternativa é seguir para o Sal, fazer escala e rumar à Boa Vista nos aviões da TACV. São 50 quilómetros de distância, feitos em 15 minutos. Para se movimentar dentro da ilha, alugue um jipe ou um táxi todo-o-terreno, porque os acessos não são fáceis. O aeroporto fica a seis quilómetros a sul da capital - perto da vila de Rabil. O autocarro entre o aeroporto e Sal Rei custa 200 escudos cabo-verdianos.
Não se preocupe com os câmbios. O euro é aceite em todo o lado para pagamentos. O porto de Sal Rei pode ser uma alternativa para quem se desloca, por exemplo, num iate, mas as condições ali não são boas. Há três operadores (Soltrópio, Solférias e Agência Abreu) a comercializar pacotes de férias em Portugal. O preço, dependendo da época e do hotel escolhido, pode andar entre os 800 e os 1000 euros, para um adulto, tudo incluído (viagens, sete dias de estadia e pensão completa). Informe-se junto da sua agência de viagens porque é possível encontrar orçamentos ainda mais baixos.

O que comer

A tradicional cachupa é imperdível, mas se gosta de peixe e marisco então reserve algum espaço no seu estômago. A lagosta e o peixe-serra estão no top das preferências. Fora dos hotéis, não há muita oferta, centrada sobretudo em Sal Rei, pelo que não será difícil encontrá-la. Experimente também o queijo de cabra.

O que comprar

Em Sal Rei existem lojas de artesanato que vendem artigos de casca de coco, ou feitos com búzios e conchas. Em Rabil há sobretudo produtos de olaria e a cestaria é típica da Baforeira.

O que visitar

Para os que gostam de ter tudo programado antes da partida, deixamos algumas sugestões de roteiros.

Hipótese 1

Siga pela Via Pitersca en direcção à Floresta Clotilde até chegar ao Cabo de Santa Maria, onde irá encontrar o que resta de um navio espanhol naufragado em 1968. Continue pelas dunas até à Praia David, passando pelas ruínas da Capela de Fátima. Prossiga rumo a Sal Rei, com paragem no cemitério dos Judeus e depois siga para o centro desta vila na Pracinha, dê uma vista de olhos às casas típicas da Rua Amílcar Cabral, visite ainda o mercado e o porto.

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