Fugas - Viagens

  • Celebrações de Ano Novo, a 1 de Janeiro 2013
    Celebrações de Ano Novo, a 1 de Janeiro 2013 Syamsul Bahri Muhammad/Reuters
  • As Petronas no horizonte
    As Petronas no horizonte Bazuki Muhammad/Reuters
  • As Petronas no horizonte
    As Petronas no horizonte Beawiharta/Reuters
  • No bairro comercial Bukit Bintang, com as Petronas no horizonte
    No bairro comercial Bukit Bintang, com as Petronas no horizonte Bazuki Muhammad/Reuters
  • O frenético mercado Petaling
    O frenético mercado Petaling Sousa Ribeiro
  • Bazuki Muhammad/Reuters
  • Sousa Ribeiro
  • Sousa Ribeiro
  • As grutas de Batu, importante local de culto da comunidade hindu
    As grutas de Batu, importante local de culto da comunidade hindu Sousa Ribeiro
  • Mesquita Putra, Putrajaya, perto de Kuala Lampur
    Mesquita Putra, Putrajaya, perto de Kuala Lampur Bazuki Muhammad/Reuters

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As torres prateadas que mudaram a paisagem de Kuala Lumpur

E elas ali estão, reluzentes, dominando a paisagem, com a porta aberta para o futuro numa cidade que não se esquece do seu passado.     

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GUIA PRÁTICO

É possível viajar para a Malásia durante qualquer época do ano, uma vez que não há grande diferença entre a temporada das chuvas (de Outubro a Abril) e o resto do ano. A excepção é a costa leste da Malásia peninsular, que é atingida por fortes precipitações entre Novembro e meados de Fevereiro, afectando as ligações por via marítima e reduzindo drasticamente o número de hotéis abertos, um problema que não se coloca quando o viajante opta pela costa oeste. No caso específico de KL, as temperaturas variam entre os 20 e os 35 graus centígrados, enquanto a humidade ultrapassa, em média, os 80%. Como acontece um pouco por todo o país, também na capital a chuva é frequente ao longo do ano; mas entre Março e Abril e entre Setembro e Novembro atinge os índices mais elevados.

Como ir
A melhor tarifa entre Lisboa e KL, tendo como base de comparação o mês de Novembro, é oferecida pela Qatar Airways, com duas curtas escalas, uma em Barcelona (voo operado pela Portugália) e a outra em Doha. Mas a diferença entre os preços praticados pela companhia aérea qatari (783 euros) e a KLM (794) é insignificante, tendo esta última a vantagem de implicar apenas uma paragem (em Amesterdão e em Paris no regresso). De uma forma geral, os valores são muito semelhantes nesta altura do ano e entre as alternativas possíveis incluem-se a Lufthansa (880 euros) e a Emirates (848).

O que fazer
Kuala Lumpur é talvez a única cidade no mundo com uma floresta tropical no centro. A KL Forest Eco Park (antes conhecida como Bukit Nanas Forest Reserve) foi criada em 1906 e é também uma das mais antigas da Malásia. Existe a possibilidade de percorrer alguns dos seus trilhos (entrada gratuita e funciona diariamente entre as 7h e as 18h) e de subir à imponente Menara KL (estando situada no alto de uma colina, é mais alta do que as Petronas) para uma panorâmica desde o observatório (com 276 metros, mais cem do que a Sky Bridge) ou uma refeição, no piso superior, no restaurante giratório.

Para os amantes da natureza, são várias as opções: Lake Gardens, bonito espaço verde com 92 hectares, o KL Bird Park, com mais de 200 espécies de pássaros e o lago Titiwangsa, refúgio de casais de namorados e não raras vezes vigiado pela polícia (dos bons costumes). Entre os templos hindus ou taoistas, aconselha-se o Sri Mahamariamman, o Sze Ya (com uma estátua do Capitão China, Yap Ah Loy) e o impressionante Thean Hou. Entre os museus, vale a pena deter-se no de Artes Islâmicas, com uma impressionante colecção de arte decorativa, e o Museu Nacional, recentemente renovado e com peças de diferentes culturas.

Kuala Lumpur dispõe de um autocarro gratuito que leva os turistas (e não só) a alguns dos pontos mais interessantes da cidade. Por cerca de dois euros (ida e volta) pode apanhar um outro junto ao Mercado Central (não deixe de percorrê-lo) e visitar, a 13 quilómetros, as Grutas de Batú, local de culto dos hindus, onde chega depois de subir quase 300 escadas.

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