Madagáscar
É a quarta maior ilha do mundo e um paraíso natural que lhe vale epítetos como “arca de Noé”. Afinal, cinco por cento de todas as espécies animais e vegetais do mundo apenas existem em Madagáscar — o seu habitante-bandeira é o lémure, uma espécie de símio que gosta de sair à noite. É um destino para amantes da natureza que aqui encontrarão diversidade impressionante em cenários majestosos: da floresta tropical ao deserto, das ilhas às barreiras de coral.
No oceano Índico, a vida em Madagáscar tem sido conturbada desde o golpe de estado de 2009, mas as eleições presidenciais deste ano (segunda volta em Dezembro) prometem apaziguar os ânimos e voltar a colocar o país-ilha nas rotas mundiais. Antananarivo poderá voltar a receber viajantes de todo o mundo sem constrangimentos, com a sua agitação habitual — vendedores por todo o lado (com tudo, de frutas a equipamentos electrónicos) — e com o desafio permanente da sua topografia — a altitude média da capital é de 1400 metros mas atinge picos de 2643. Valham-nos umas boas pernas e bons pulmões!
Fora da capital, as deslocações não são fáceis, mas são compensadoras. O turismo sustentável é uma aposta assumida em territórios que abrangem parques nacionais com raríssimos visitantes, cinco mil quilómetros de praias, mais 250 ilhas e um punhado de hotéis recônditos mas de classe mundial. Os mergulhadores poderão penetrar em navios afundados (este foi um refúgio de piratas), quem fica de fora tem praias desertas e tartarugas pachorrentas. No todo, um país vibrante e invulgar, onde o relaxamento está sempre ao virar da esquina.
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