Fugas - Viagens

  • Regresso ao Brasil, que acolhe em 2014 o Mundial de Futebol
    Regresso ao Brasil, que acolhe em 2014 o Mundial de Futebol Pilar Olivares/Reuters
  • Brasil, Salvador da Bahia (Pelourinho)
    Brasil, Salvador da Bahia (Pelourinho) Enric Vives-Rubio
  • Brasil, Manaus (no rio Negro)
    Brasil, Manaus (no rio Negro) António Menezes/Reuters
  • Brasil, Brasília (Museu Nacional)
    Brasil, Brasília (Museu Nacional) Ricardo Moraes/Reuters
  • Escócia, Muralha de Adriano, Crag Lough, Northumberland
    Escócia, Muralha de Adriano, Crag Lough, Northumberland Toby Melville/Reuters
  • A Escócia é um dos países que estão debaixo dos holofotes em 2014, com Glasgow, na foto, a disputar atenções com Edimburgo
    A Escócia é um dos países que estão debaixo dos holofotes em 2014, com Glasgow, na foto, a disputar atenções com Edimburgo DAVID MOIR/REUTERS
  • Inglaterra: Stratford-upon-Avon, a
    Inglaterra: Stratford-upon-Avon, a "Shakespeareland". Em 2014, celebram-se 450 anos do nascimento do dramaturgo EDDIE KEOGH/REUTERS
  • Bélgica, Bruxelas
    Bélgica, Bruxelas Luis Maio
  • Letonia: Riga, uma das capitais europeias da cultura em 2014
    Letonia: Riga, uma das capitais europeias da cultura em 2014 INTS KALNINS/REUTERS
  • Letonia: Riga, uma das capitais europeias da cultura em 2014
    Letonia: Riga, uma das capitais europeias da cultura em 2014 INTS KALNINS/REUTERS
  • Suécia, Umeå, uma das Capitais Europeias da Cultura. Aurora boreal vista na região
    Suécia, Umeå, uma das Capitais Europeias da Cultura. Aurora boreal vista na região DR/visitumea.se
  • Suécia, Umeå, uma das Capitais Europeias da Cultura. Junto ao rio
    Suécia, Umeå, uma das Capitais Europeias da Cultura. Junto ao rio DR/visitumea.se
  • Suécia, Umeå, uma das Capitais Europeias da Cultura. Centro da cidade com a câmara municipal em destaque
    Suécia, Umeå, uma das Capitais Europeias da Cultura. Centro da cidade com a câmara municipal em destaque DR/visitumea.se
  • Bósnia-Herzegovina: Sarajevo
    Bósnia-Herzegovina: Sarajevo Danilo Krstanovic/Reuters
  • Sochi, na Rússia, recebe os Jogos Olímpicos de Inverno
    Sochi, na Rússia, recebe os Jogos Olímpicos de Inverno Maxim Shemetov/Reuters
  • O Parque Olímpico de Sochi, centro dos Jogos Olímpicos de Inverno
    O Parque Olímpico de Sochi, centro dos Jogos Olímpicos de Inverno MIKHAIL MORDASOV/AFP
  • EUA: Nova Orleães
    EUA: Nova Orleães Lee Celano/Reuters
  • Nova Orleães: o renascimento, qual fénix mas a erguer-se das águas
    Nova Orleães: o renascimento, qual fénix mas a erguer-se das águas ROB CARR/AFP
  • Nova Zelândia, rumo às cataratas de Taupo's Huka
    Nova Zelândia, rumo às cataratas de Taupo's Huka Mike Hutchings/Reuters
  • Nova Zelândia, nas docas de  Wellington
    Nova Zelândia, nas docas de Wellington Marcos Brindicci/Reuters
  • Nova Zelândia, pôr-do-sol sobre Auckland
    Nova Zelândia, pôr-do-sol sobre Auckland Mike Hutchings/Reuters
  • China, Hunan: Changsha, a capital da província
    China, Hunan: Changsha, a capital da província Reuters
  • China, Hunan. Agricultores no lago de Dongting Hu
    China, Hunan. Agricultores no lago de Dongting Hu WWF
  • Malásia, as Torres Petronas
    Malásia, as Torres Petronas BAZUKI MUHAMMAD / REUTERS
  • Madagáscar
    Madagáscar Thomas Mukoya/Reuters
  • Madagáscar
    Madagáscar Mike Hutchings /Reuters

14 destinos para 2014

Por Andreia Marques Pereira

Brasil, claro. Mas não só. Para onde vamos viajar em 2014?

Brasil

O Brasil sempre foi uma atracção quase irresistível para Portugal e é-o cada vez mais para todo o mundo, bem o sabemos. Mas em 2014 é incontornável, ou não fosse o maior país da América do Sul o anfitrião do maior evento desportivo do ano. Sim, o Campeonato Mundial de Futebol colocou o Brasil no topo de todos os tops de destinos do ano e sabemos que daqui não sairá pelo menos até 2016, o ano dos Jogos Olímpicos. Se o mundial é o pretexto, os portugueses já sabem onde deveriam ter o poiso mais constante: Campinas, no interior do estado de São Paulo, a sede da selecção nacional, que daqui viajará, pelo menos, para Salvador da Bahia, Manaus e Brasília — se passar a fase dos grupos, o périplo alarga-se.

Por enquanto começamos por Salvador, na Bahia, “estação primeira do Brasil”, como canta um dos mais famosos baianos, Caetano Veloso: apresenta-se como a mais alegre cidade brasileira e não desilude, no seu encanto colonial, no seu sincretismo religioso, na sua música contagiante, na sua gastronomia farta. Um salto (longo, é verdade) ao interior baiano desvenda a Chapada Diamantina, região serrana plena de maravilhas naturais — incluindo mãos-cheias de “cachoeiras” cristalinas.

Seguimos para Norte, até Manaus, capital do estado da Amazónia. Já foi conhecida como a “Paris dos trópicos”, resultado da febre da borracha que no virar do século XIX para o XX fizeram a cidade fundada pelos portugueses no século XVII atingir o seu apogeu. O seu declínio foi sol de pouca dura e a criação da zona franca deu novo fôlego à cidade que vê correr o rio Amazonas depois da união dos rios Solimões e Negro. E, conquistada que foi Manaus à floresta tropical, esta nunca está longe — um dia pode começar na natureza e acabar no famoso Teatro Amazonas.

Terminamos em Brasília, a capital brasileira e utopia feita realidade de Oscar Niemeyer. Criada do zero no Planalto Central, coração do país-continente, a cidade património mundial é um paradigma do urbanismo do século XX. E não deixa de surpreender os visitantes não só pela sua arquitectura grandiosa como pela qualidade de vida — tudo aqui foi feito para a proporcionar e a vida que cruza as enormes avenidas e bairros escrupulosamente desenhados deixam perceber que o objectivo foi conseguido.

mais Fugas | Brasil 


Escócia

Na Escócia, 2014 promete ser um sem fim de eventos que até pode terminar com um novo país, independente do Reino Unido. Setembro será o mês da grande decisão: independência ou não. Mas, até lá, este pequeno país vai mostrar a sua raça, indomável e orgulhosa, acolhedora e relaxada. O acontecimento mais simbólico neste sentido será, indubitavelmente, o Year of the Homecoming, o “ano do regresso a casa”, com o qual o governo escocês pretende homenagear as suas gerações de emigrantes promovendo uma redescoberta das raízes. A Escócia, do Sul às Terras Altas, vai ser assim um palco-casa imenso para a diáspora escocesa que volta à pátria-mãe, qual bom filho que à casa torna, para celebrar a sua herança e tradições, desde os desportos mais arreigadamente locais, como o arremesso do tronco, à música e dança, passando pela gastronomia peculiar (imaginamos que o haggis seja prato indispensável à mesa) e a bebida universal (o whisky não deverá faltar nas celebrações) e local (as cervejas artesanais são uma afirmação regional) — slainté!, portanto.

Este vai ser também o ano em que Glasgow irá fazer mais sombra a Edimburgo. Ao anual Fringe Festival, que é motivo de romaria à capital em Agosto, Glasgow vai responder com os XX Commonwealth Games, que no Verão serão um íman para os fãs de desporto. Para receber as multidões que vêm de todos os cantos do antigo império britânico, a cidade veste-se de novo. Um investimento de muitos milhões não só construiu novos recintos desportivos, como melhorou a rede dos transportes e, não menos importante, reabilitou a zona do porto.

--%>