Fugas - Viagens

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Bordéus, o despertar da Bela Adormecida

A visitar

Construído em 1824 como armazém para os raros e exóticos produtos (café, cacau, amendoins, baunilha, especiarias, açúcar e madeiras preciosas) provenientes das colónias francesas, do Brasil ou da República Dominicana, o entreposto Lainé acolhe no seu amplo espaço o CAPC, o Museu de Arte Contemporânea, com instalações e exposições temporárias da corrente artística dos últimos 40 anos. Outro museu — coexistem onze na cidade — que justifica amplamente uma vista é o Musée d’Aquitaine, na Cours Pasteur, 20, com uma mostra da história e da etnografia de Bordéus desde os primórdios, com artefactos que incluem algumas esculturas em pedra de mulheres e uma importante colecção de estelas galo-romanas, estátuas e cerâmicas. A não perder, também, o Museu de Artes Decorativas, instalado numa casa senhorial cuja construção data de 1779, o de Belas Artes, para uma aproximação aos nomes mais sonantes da pintura europeia, a Basílica de St. Michel e a sua torre sineira (a segunda mais alta do país com 114 metros), a de Saint-Seurin (do século VI e a mais antiga de Bordéus), bem como a Porte Cailhau, uma entrada real da cidade construída em 1494 e com uma altura de 35 metros, e o Grosse Cloche, o sino que toca seis vezes por ano (grandes eventos) e pesa 7750 quilos. 

Informações úteis

Os cidadãos portugueses apenas necessitam de um documento de identificação (passaporte, cartão de cidadão ou bilhete de identidade) para entrar em França. Bordéus tem um consulado português, na Rue Henri Rodel, 11 (telemóvel + 33 556 00 68 20), com um horário de atendimento em dias úteis entre as 9h e as 15h, excepto às quintas-feiras (encerra às 13h). Com preços a partir de 21 euros, o City Pass (disponível para um, dois ou três dias) é uma das formas mais económicas para visitar a cidade e arredores, incluindo museus e transportes.

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