Até ao final do ano, então, esperem-se agrupamentos que trarão clássicos da música de câmara e até obras em estreia – por exemplo, o Quarteto de Cordas de Matosinhos apresentará a peça Da luz nítida da manhã, de Fernando C. Lapa, encomenda da Câmara Municipal de Matosinhos; e novos fadistas como Liana e Adriana Moreira. O jazz em quarteto, big band ou duo também passará por aqui, assim como a guitarra portuguesa em casamentos com a música do Norte de África e do Oriente. O preço é de 8€ e é possível fazer uma assinatura “Terça Fins de Tarde” que combina seis concertos à escolha por 36€ e um jantar no restaurante da Casa da Música por 17,50€. A.M.P.
5. Aprender a jogar golfe
Todos nós conhecemos — ou julgamos conhecer — aquela rotação de tronco, o pé direito ligeiramente levantado, apoiado apenas nos dedos, braços esticados no ar, segurando o taco. É assim que os jogadores de golfe fazem para as tacadas mais longas e, na verdade, parece fácil. Mas não é.
Como em tudo, há uma técnica e, diz Mário Jorge Silva, director técnico da Academia de Golfe de Lisboa, no Estádio Universitário, são necessários uns seis meses com uma aula por semana, e algum treino entretanto, para se dominar os básicos do golfe. É esse programa (pelo preço de 400 euros) que a Academia — aberta há cerca de seis meses, mas que agora faz a sua apresentação oficial, depois de uma mudança de imagem — oferece para principiantes de golfe.
Não é necessário ser sócio para se vir praticar para aqui, tal como não é preciso (embora seja aconselhável) fazer um curso. Pode-se simplesmente ir praticar umas tacadas neste campo de jogo curto, o chamado pitch and putt, com seis buracos.
Não é um campo muito grande, precisamente porque se destina mais a principiantes do que a praticantes habituais — daí que haja uma maior irregularidade do terreno para que se possam praticar as diferentes técnicas do jogo. Logo à entrada há o putting green, onde se treina o putt, que é o gesto técnico para se colocar a bola num buraco já relativamente próximo, usando um taco próprio, o putter. E, sublinha Mário Jorge Silva, o driving, onde se treinam as tacadas longas, tem dois pisos com 42 tapetes/baias, sendo o piso inferior coberto, o que permite praticar mesmo quando chove.
O método de ensino é o chamado “do green para o tee”, começando pelas técnicas mais simples e aumentando de complexidade, havendo também programas específicos para crianças a partir dos cinco anos.
Quem preferir ficar apenas a ver os outros praticar, também tem aqui o seu espaço: o restaurante Golf Sport, com esplanada e vista para o campo, propõe cozinha japonesa e internacional (preço médio 25/30 euros por pessoa), além de um serviço de bar.
Para os que tiverem maior disponibilidade e quiserem aproveitar os dias mais longos para um jogo de golfe, desta vez num sítio bonito e perto do mar, outra opção é o Oitavos Dunes, no Guincho. Aí, para além de todas as ofertas para quem já domina este desporto, existe também o “Golfe para principiantes”, um pacote que, por 1220 euros por pessoa, inclui cinco noites no hotel The Oitavos e três dias com duas horas de aulas privadas, além de uma aula de duas horas no campo de golfe e, no final, um certificado passado pelo Oitavos Dunes. Além disso, todas as aulas/clínicas de golfe estão disponíveis também para quem não esteja alojado no hotel. A.P.C.