Inaugurada em Agosto passado numa esquina junto ao Jardim da Parada, a Giallo é uma gelataria de fabrico artesanal e um projecto de família. A ideia partiu de António e Ludovina, juntaram-se a filha, Olga Ramos, e o marido, Ricardo Rezende, ambos realizadores; veio o “primo” gelateiro Francisco Freitas, madeirense com ascendência italiana e “20 e tal anos” de experiência. É ele o responsável pela produção dos gelados e sorvetes, confeccionados ali mesmo, atrás do balcão da pequenina loja, onde a ideia é mesmo pegar no gelado e ir passear pelo bairro ou saboreá-lo num dos bancos do jardim.
A oferta vai variando e os sabores disponíveis, numa média de 20, vão sendo anunciados no quadro branco na parede. Entre as especialidades, há o de chocolate, feito com Valrhona 70% cacau, o de limão com mel e alecrim, o de nata da casa ou o de pistácio da Sicília. Depois, há clássicos, como stracciatella, morango ou cereja do Fundão, e muitas combinações de sabores, como banana da Madeira com chocolate preto, figo com nozes e vinho do Porto, ricotta com flor de sal ou requeijão de Castelo Branco com doce caseiro de abóbora. Outro que tem feito muito sucesso, contam, é o de Cerelac, “especialmente entre os adultos”. Para a nova estação, há chá verde matcha, alfarroba com fios de laranja e um baseado no pastel de Torres Vedras. O menu fica completo com waffles, crepes, batidos e, por vezes, bolos caseiros. M.G.
Giallo. Rua Infantaria 16, 57. Lisboa
Tel.: 21 090 8657. Facebook: giallogelados
Horário: de terça a quinta e domingos das 12h às 21h, sexta e sábado até às 22h (na época alta encerra uma hora mais tarde)
Preços: copo ou cone pequeno a 2,60€, médio a 3,50€ e grande a 4,40€; caixas entre 10€ (0,5litros) e 32€ (2l); milkshake a 4€; affogato a 2,80€; crepes entre 3,50€ e 7€; waffles desde 2€ até 4,50€
10. Uma noite de quizz durante a semana
Quais são as duas últimas estações da Linha Azul do Metro de Lisboa? Começa morno e fácil q.b. o quizz de quinta-feira no Largo Café Estúdio, no Intendente, que inaugura sempre com uma pergunta sobre a capital portuguesa. A sala está cheia e as oito equipas vão-se aconchegando à volta das mesas, há quem beba vinho ou cerveja, quem peça uma tosta ou fatia de bolo. O ambiente é descontraído e animado, mas o burburinho incessante e o ritmo frenético. Afinal, há que desafiar memória e conhecimentos, debater com os colegas de equipa e registar palpites antes da próxima pergunta. No final, o quizz master (quem organiza e apresenta o jogo) corrige folha a folha e a equipa que tiver acertado mais respostas não paga os consumos feitos (o “prémio” varia consoante o sítio, assim como o preço de inscrição, aqui 1€ por pessoa).
Estas sessões de quizz terão nascido nos pubs irlandeses na década de 1980 e nos últimos anos têm-se tornado cada vez mais populares em Portugal, surgindo na programação de bares, cafés e associações. Agora que os dias estão a ficar maiores e mais amenos e a vontade de ficar em casa diminui, uma noite de quizz surge como alternativa para quebrar a rotina num serão entre amigos, enquanto se testam conhecimentos e se aprendem outros. Diz quem vai que é viciante e raramente se fica pela estreia.
