5. O Jardim do Luxemburgo com grandes avenidas, jardins formais, courts de ténis, restaurantes e número infindável de cadeiras, sobretudo a rodear o grande lago.
6. O Jardim das Tulherias, mais central, menos arborizado, ligando a pirâmide do Louvre (no pátio ao lado, no Cour Carrée do museu, exibe-se a obra Panorama, de Eve Jospin, um octógono espelhado que reflecte as fachadas) à Praça da Concórdia e à sua roda gigante — aqui o acosso de vendedores é grande (miniaturas da Torre Eiffel e selfie-sticks).
7. O Coulée Verte René Dumont: por cima do viaduto das artes, acompanhando a linha férrea durante 4,5 quilómetros, temos um jardim suspenso (também cinematográfico: Antes do Anoitecer passeou por aqui).
8. O Sacré Coeur, no coração de Montmartre que já foi bairro de artistas e agora é de turistas e da indústria sexual, oferece amplas vistas sobre a cidade, incluindo o Centro Georges Pompidou, incontornável nas suas cores primárias, e La Défense, com os seus arranha-céus espelhados.
9. O Museée d’Art Moderne de la Ville de Paris: muitos dos nomes que fazem a história da arte moderna estão aqui representados e a entrada é livre — excepção para as exposições temporárias.
Guia prático
Como ir
Do Porto há sete companhias que fazem ligação a Paris. A Transavia voa a partir de 90€. De Lisboa são nove as companhias que fazem a ligação – a Transavia com preços a partir de 96€.
Estádio dos Príncipes
Portugal vai jogar o seu segundo jogo da fase de grupos, a 18 de Junho, no Parque dos Príncipes, estádio do Paris Saint Germain. A melhor maneira de chegar lá é via metro, linha 9, estação Porte de Saint-Cloud – depois são cinco minutos a caminhar.
LYON
Croix-Rousse, a aldeia de Rodrigo
Como bom português, Rodrigo Barbosa não dispensa um bom café. Por isso, o nosso encontro é ao pequeno-almoço, no Café Mokxa, numa das ruas empinadas da Croix-Rousse: “É bem tirado e é bom.” Estamos em zona Património Mundial da UNESCO, o chamado “bairro da seda”, e Rodrigo até vive num dos edifícios típicos dessas antigas tecelagens, que constituem grande parte da arquitectura desta colina da cidade: tectos de pé direito desmesurado, para poderem albergar os teares inventados por Jacquard, e janelas enormes para deixarem entrar toda a luz possível. Quando o sol é descarado, toda a cidade, sobretudo esta colina e a que alberga Vieux Lyon, a de Fourvière, refulge como uma tela com as cores vivas que pintam os edifícios.
Pedimos a Rodrigo, jornalista na Euronews, que nos guiasse pela “sua” Lyon e a sua Lyon cabe quase toda neste bairro: “É central, está perto de tudo, mas como uma aldeia [os habitantes dizem-se crois-roussiens, não lyonnais]. Conhecemos o padeiro, o talhante, a merceeira”. Afinal, desde que vive em Lyon sempre teve residência no bairro, primeiro nas “pentes” de la Croix Rousse (o quarteirão das encostas, íngreme), agora no cimo da colina.
Começamos a nossa visita em ritmo de caça-tesouros, pelos traboules, típicos de Lyon. São passagens que atravessam edifícios permitindo cortar caminho e têm origem no século IV — o objectivo era sempre chegar ao rio mais facilmente. Existem sobretudo na Vieux Lyon, as mais conhecidas, e aqui, em Croix Rousse, e têm mesmo direito a guia oficial. Rodrigo descobriu-os nas suas explorações pela cidade e conhece os truques que permitem entrar naqueles que passam ao lado dos roteiros.