Fugas - Viagens

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Os mais belos recantos da ilha cosmopolita

A melhor alternativa passa, eventualmente, por recorrer aos serviços da Turkish Airlines, companhia aérea que, por norma, oferece tarifas mais conta entre Lisboa e Kuala Lumpur e, desde a capital da Malásia, com a Air Asia, que voa diariamente para Kalibo (a duração do voo é de quatro horas e um bilhete de ida e volta, comprado com alguma antecedência, custa cerca de 100 euros). Se preferir esta opção, tenha em conta que a AirAsia opera a partir de outro terminal (modernizado há pouco tempo), vulgarmente designado por KLIA 2 e ligado ao KLIA 1 (de onde partem e chegam a maior parte dos voos internacionais, excepção feita à low-cost malaia) por comboio e autocarro.

Uma vez em Kalibo, vários operadores turísticos viabilizam o transfer para Boracay (incluindo a travessia de barco, que não excede os 15 minutos) mas também pode fazê-lo por sua conta, devendo pagar, antes de entrar no ferry, as taxas de ambiente, do terminal e do barco (pouco mais de 200 pesos por pessoa). 

Dentro de pouco tempo será também possível voar para Caticlan, outra cidade da ilha Panay e mais próxima de Boracay. As obras no aeroporto, com capacidade para receber qualquer tipo de avião, devem estar concluídas no início do próximo ano e há mesmo planos para a construção de uma ponte com uma extensão de quase dois quilómetros e um orçamento superior a cem milhões de euros para ligar Caticlan a Boracay, diminuindo o tempo da travessia e, ao mesmo tempo, descongestionando esta última na temporada de maior afluência de turistas.

Quando ir

Boracay, com duas estações do ano distintas, pode ser visitada em qualquer altura mas é importante ter em conta que, entre Junho e finais de Outubro, ocorre a época das chuvas e muitos restaurantes e hotéis encerram as suas portas. A pequena ilha beneficia de um clima tropical, com temperaturas estáveis e elevados índices de humidade. Os meses mais quentes são, por norma, Abril e Maio, com os termómetros a atingirem – e por vezes a superarem – os 40 graus, mas entre Novembro e Março (e mesmo no período em que se regista maior precipitação) rondam os 30 graus (as manhãs e as noites são um pouco mais frescas).

Onde comer

O Subo (www.suboboracay.com), na Calle Remedios (próximo da esquadra de polícia, na station three), é um dos melhores restaurantes da ilha, com um ambiente requintado (ideal para um jantar), uma gastronomia que cativa o olhar e o estômago e um serviço eficiente. Aberto diariamente para almoços e jantares (convém efectuar reserva), é liderado por Sunny de Ocampo (que terá nascido numa cozinha em Manila), um chef com larga experiência em restaurantes e hotéis em diferentes países do mundo e que adopta os lemas “cozinha sem fronteiras” e “felicidade é partilhar comida” para atrair uma clientela cada vez mais fiel às suas concepções – se desejar, pode participar num curso de culinária sob a supervisão de Sunny de Ocampo.

Bem próximo, numa atmosfera mais ruidosa, é imperdível uma experiência no D'Talipapa, um mercado abundante em marisco e peixe (também há carne), onde é possível comprar (regatear é importante e faz parte do ritual mas, mesmo assim, devido à enorme afluência de turistas, espere pagar mais do que em outros mercados) antes de recorrer a um dos restaurantes em redor que, mediante o peso e por uma pequena quantia, se encarregam de lhe preparar a refeição, num ambiente descontraído e informal – o Friendship Cuisine, numa esquina, aberto desde as primeiras horas da manhã e até bem tarde, é o meu preferido, com comida bem confeccionada e um atendimento que se destaca pela simpatia e pela qualidade. Altamente recomendáveis são também o Puka Grande, um restaurante na praia de Puka que prepara um dos melhores adobos (um estufado de frango ou de carne de porco) em toda a ilha, e o Marly's Place (bons sumos naturais e ricos pequenos-almoços) na área ocupada pelo Marly's Place Cottages (ver onde dormir).  

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