Este ano, as três vertentes do Creative Camp – além do festival, há a academia e a fábrica, espaços de partilha de experiências e de concretização de projectos – vai ter obras mais focadas no que persiste e não tanto ligadas ao efémero, admite Luís Fernandes. Estão previstas intervenções em algumas praças e projectos que vão ao encontro do que pedia Carlos – de maior ligação ao território e à comunidade. Os participantes vão chegar de todo o mundo, do Canadá ao Chile, passando por vários países europeus, o que deixa Luís Fernandes com um sorriso. “Eu não conhecia Abrantes e o que me transmite é a ideia de um diamante em bruto, com algumas coisas para explorar e uma enorme abertura, que nos permitiu intervir onde queríamos. É muito engraçado pensar que muitos dos que vêm ao Creative Camp estão a chegar a Portugal pela primeira vez, e o contacto que têm é com Abrantes. Para eles, é um fascínio. É um local com um património histórico muito valioso, que recebe bem e onde é possível ter um bom conflito com o lado mais envelhecido do nosso país”. Atenção, Abrantes, eles estão a chegar. Outra vez.
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