Fugas - Viagens

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Guatemala: A história singular dos garifuna numa viagem pela 'terra de Deus'

Como ir

A melhor tarifa (980 euros) para o trajecto entre Lisboa e o aeroporto La Aurora, na Cidade da Guatemala, tendo em atenção o número de escalas e de horas de voo, é oferecida pela Iberia. A KLM também serve a capital guatemalteca mas obriga a paragens em Amesterdão e em Atlanta – a partir daqui a ligação é feita pela Delta Airlines -, enquanto a United Airlines, em conjunto com a TAP, cumpre o percurso com paragens em Londres e Houston. Tanto num caso como no outro, os valores praticados, muito próximos dos que são proporcionados pela Iberia (apenas uma escala, em Madrid), não compensam o dispêndio de energia e de tempo. Da Cidade da Guatemala (15ª Calle, 10-40, Zona 1), partem de meia em meia hora (o primeiro às 4h30 e o último às 19h) autocarros da empresa Litegua com destino a Puerto Barrios (aproximadamente cinco horas). A melhor opção, no entanto, pelas atracções que possibilita a partir daqui, é escolher como destino Rio Dulce (um total de seis horas desde a capital, apenas quatro autocarros por dia mas qualquer um que segue para Flores o deixa em Rio Dulce), onde pode pernoitar antes de iniciar a viagem que o levará até à foz do rio, em Livingston. Quer de Rio Dulce, quer de Puerto Barrios, é importante reter que o barco é o único meio de transporte que lhe permite chegar àquela vila costeira. Da primeira, saem colectivo lanchas, às 9h e às 14h (cerca de dez euros) que transportam entre oito e dez passageiros - mas também é possível alugar uma lancha e chegar a Livingston em menos tempo (um desperdício perante tanta beleza); do embarcadouro municipal, no final da 12ª Calle, em Puerto Barrios, partem dois ferries por dia, às 10h e às 17h (regressos às 5h e às 14h), para Livingston, um percurso de uma hora e meia (pouco mais de dois euros) que, se não chegar ao porto uma hora antes, terá de fazer de pé. Uma vez mais, as lanchas, mais pequenas e mais rápidas, constituem uma alternativa, cumprindo o trajecto (zarpam apenas quando têm uma dúzia de passageiros) em cerca de trinta minutos mas por um pouco mais do dobro do preço dos ferries.  


Onde comer

Excepção feita ao peixe e ao coco, uma refeição em Livingston pode, se comparada com a maior parte dos lugares na Guatemala, tornar-se cara. Quase todos os produtos são transportados de barco, acarretando maiores despesas aos locais e, consequentemente, um certo impacto nas carteiras dos turistas de passagem. Não deixe de provar a especialidade local, o tapado, um estufado confeccionado com peixe, marisco e leite de coco e temperado com coentros. E, entre as bebidas, vale a pena saborear um coco loco, um coco verde aberto numa das extremidades e misturado com uma dose saudável de rum. O Restaurante Gaby, na Calle Marcos Sánchez Diaz, oferece alguns dos melhores pratos de marisco a preços razoáveis (entre os três e os cinco euros) e, na Calle Principal, não deixe de visitar o McTropic, de preferência sentado numa mesa no exterior, vendo o mundo passar à sua frente enquanto se delicia, uma vez mais, com a rica gastronomia feita à base de marisco, incluindo saborosa comida tailandesa (preços oscilam entre os quatro e os dez euros).

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