Onde dormir
Se precisar de passar uma noite em Rio Dulce, o Hotel Backpackers (casaguatemala@guate.net), situado sob (literalmente) a ponte de betão que liga as duas margens, é uma alternativa a ter em conta, com quartos básicos mas com preços muito em conta. Com embarcadouro privado, Internet gratuita e um restaurante agradável, o Backpackers é gerido pela Casa Guatemala, uma instituição que apoia crianças órfãs e abandonadas – mais uma razão para pernoitar neste espaço acolhedor. Em Livingston, face ao incremento do turismo nos últimos anos, tem vindo a aumentar o número de hotéis e de guesthouses, algumas de qualidade duvidosa. Os preços são, de uma forma geral, muito acessíveis mas meia dúzia de euros podem proporcionar um conforto suplementar e melhores condições de higiene. Entre os mais baratos (cinco a quinze euros), estão o Hotel Maya Quirigua, na Calle Marcos Sánchez Diáz, com um ambiente familiar, o Hotel Rio Dulce, na Calle Principal, com boa panorâmica desde as suas frondosas varandas e comida deliciosa no restaurante, e o Casa de la Iguana, também na Calle Marcos Sánchez Diáz, com quartos asseados e uma decoração elegante. Para um pouco mais de um luxo, nada como experimentar o Hotel Villa Caribe (www.hotelvillacaribe.com/), na Calle Principal, um exemplo de modernidade, com jardins tropicais e uma piscina com bar, com preços que variam entre os 60 e os 80 euros.
Vistos
Os cidadãos portugueses não necessitam de visto para entrar na Guatemala, apenas um passaporte com a validade de seis meses que será carimbado no aeroporto (ou em qualquer fronteira terrestre) e permite ao visitante a permanência no país por um período de 90 dias. Se pretender, ao fim de três meses, alargar a sua estada, deve dirigir-se ao Departamento de Extranjeria (6ª Avenida, 3-11, Zona 4, Cidade de Guatemala), munido de uma fotocópia do cartão de crédito (de ambos os lados), outra do bilhete de avião (saída do país) ou, na ausência destes documentos, comprovar que está na posse de pelo menos 500 dólares americanos, de preferência em cheques de viagem. A extensão do visto é, por norma, concedida ao fim de 24 horas (os serviços funcionam de segunda a sexta, entre as 8h e as 14h30). É importante ter em conta que a Guatemala integra, desde 2006, o CA-4 (Centro América-4), um acordo comercial que permite a livre circulação de pessoas e bens entre El Salvador, Nicarágua, Honduras e Guatemala – significa que, uma vez num destes países, o turista pode percorrer a região durante 90 dias sem ter de solicitar visto depois de carimbado o passaporte e sem grandes burocracias nas fronteiras.
Moeda
Um euro equivale a 11 quetzales, a moeda guatemalteca, mas em muitos locais os dólares americanos têm forte aceitação e, à excepção das zonas mais remotas, há caixas de multibanco um pouco por todo o lado.