Fugas - Viagens

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Macau, uma dança perpétua de contrastes

Ao mesmo tempo que as receitas dos casinos retraem, abranda o fulgor construtivo dos hotéis, à medida que vão sendo inaugurados aqueles que ainda estavam em construção. A ponte que prometia fazer a ligação entre Macau, Hong Kong e China Continental já não deverá ficar pronta em 2016 e a construção do metro de superfície está atrasada por problemas com o empreiteiro. Lançamos perguntas sobre o futuro de Macau além 2049, quando termina o prazo de 50 anos do acordo bilateral de transferência de soberania. Mas numa região que se transforma ao piscar de neóns, a incerteza está ao virar da esquina. “Não sei como isto vai estar daqui a cinco anos sequer. Espero que melhor”, diz Tracy, pouco convicta. “Algo muda todos os dias.”

Guia prático

Como ir

A melhor forma de chegar a Macau a partir de Portugal é aterrar em Hong Kong — a maioria das ligações aéreas terá apenas uma escala — e aí apanhar o ferry que liga as duas regiões administrativas especiais da China. A viagem dura cerca de uma hora e os preços de ida ou volta, em classe económica, rondam os 20 euros, sendo ligeiramente mais caro aos fins-de-semana e feriados, assim como nos trajectos noturnos.

Quando ir

Novembro é o mês ideal, dizem-nos: as temperaturas e a humidade são razoáveis, o céu está menos nublado, a época de tufões já passou (de Junho a Setembro) e é por esta altura que decorre o principal evento da cidade, o Grande Prémio de Macau (este ano entre 19 e 22 de Novembro). No entanto, basta ter em conta que o Outono será, então, a melhor altura, enquanto no Inverno fará um pouco mais de frio e a partir da Primavera a humidade começará a aumentar (embora seja sempre elevada, com médias a rondar os 80%) até se transformar num clima quente, húmido e chuvoso no Verão.

Onde comer

Para provar a gastronomia tipicamente macaense — e há que experimentar a galinha africana, entre outras iguarias — é ir ao Litoral (Rua do Almirante Sérgio, 261-A r/c; www.restaurante-litoral.com).

Se as saudades da comida portuguesa soarem forte ou preferir ficar pelos sabores que conhece, há muitos e bons restaurantes geridos por mãos lusitanas: na península de Macau fica, por exemplo, o Tromba Rija (Edifício Centro Comercial Praia Grande; https://www.macautower.com.mo/dining/tromba-rija), enquanto na ilha da Taipa situam-se O Manel (Rua de Fernão Mendes Pinto, 90 r/c), O Santos (Rua do Cunha, 20 r/c; www.osantoscomidaportuguesa.com) e o António (Rua dos Clérigos, 7; www.antoniomacau.com); na ilha de Coloane há ainda o Miramar (Praia de Hác Sá; www.miramar.com.mo).

Para um buffet internacional que não deixa ninguém com fome é experimentar o 360º Café (Torre de Macau; www.macautower.com.mo/dining/360-cafe) — as mesas distribuem-se ao longo de uma plataforma giratória que vai rodando as vistas panorâmicas sobre todo o horizonte no alto da Torre de Macau — ou o Rossio do hotel MGM (Avenida Dr. Sun Yat Sen; www.mgmmacau.com/rossio).

Se preferir experimentar a típica gastronomia cantonesa, o requintado Le Chinois, no hotel Sofitel Macau at Ponte 16 (Rua do Visconde Paço de Arcos; www.sofitel.com/gb/hotel-6480-sofitel-macau-at-ponte-16), ou o despretensioso Café Nga Tim (Rua do Caetano 8 – Coloane).

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