O melhor lugar em Yangshuo (a quatro quilómetros do centro) é, sem dúvida, pela serenidade que envolve o viajante, o Giggling Tree, na aldeia de Aishanmen, gerido por um casal holandês (Paulien Leisink e Karst Draaisma). Os dois, a viverem há já alguns anos na aldeia chinesa, juntamente com os filhos, restauraram uma antiga quinta e dotaram-na de todo o conforto, incluindo ar-condicionado e casas-de-banho modernas em todos os quartos, nos quais sobressai a pedra, os tijolos de barro e rústicas vigas de madeira servindo de apoio aos tectos. No exterior, um bonito pátio e um terraço frontal com uma panorâmica para os terrenos agrícolas emoldurados pelos picos de calcário – um ambiente perfeito para uns dias de tranquilidade.
Informações
Para visitar a China necessita de ter um passaporte com validade de seis meses e obter um visto na secção consular, situada na Rua de São Caetano, 2, na Lapa, em Lisboa. Os pedidos de visto, cuja emissão demora quatro dias úteis, são aceites apenas no período da manhã, entre as 9h e as 12h. O levantamento do passaporte com o respectivo visto pode ser feito tanto de manhã como de tarde, entre as 15h e as 17h. O pagamento do visto (35 euros para uma entrada e 53 euros para duas) terá de ser efectuado através de transferência bancária no Banco Millennium ou por multibanco.
A embaixada exige também o preenchimento de um formulário, uma fotocópia da página de identificação do passaporte, uma fotografia actual e uma declaração da entidade patronal comprovativa da profissão. Caso se encontre desempregado ou seja trabalhador independente, deve apresentar uma declaração a explicar o tipo de profissão, o motivo da viagem, uma fotocópia do saldo bancário disponível, nunca inferior a mil euros, e uma cópia da reserva do voo (ida e volta). Finalmente, se for reformado ou estudante, terá de se fazer acompanhar dos respectivos cartões.
O renmimbi é a moeda oficial chinesa e o yuan é uma unidade de conta – para mais facilmente perceber, tem o antigo exemplo do escudo e dos contos. Um euro corresponde a aproximadamente 7,15 yuans.
A província de Guangxi é um mar de minorias e, consequentemente, de línguas, como zhuang, xiang, hmong, dong, sui, hakka, jing (vietnamita) e yi. Em viagem por esta região, dificilmente se cruzará com alguém que fale inglês, mas Guilin e Yangshuo, com a sua vocação turística, constituem excepções, principalmente esta última. Ainda assim, o ideal é aprender algumas palavras em mandarim (putonghua) ou em cantonês (conhecido nesta zona por báihuà), se bem que esta última é mais utilizada em cidades como Nanning.
A diferença horária entre Portugal e a China é de + 8 horas.