Fugas - Viagens

Continuação: página 6 de 8

São Petersburgo: a janela virada para a Europa está a abrir-se para nova revolução

Todas elas viradas para a Europa.

GUIA PRÁTICO

Como ir

 

Para chegar a São Petersburgo terá, forçosamente, de efectuar uma escala noutra cidade europeia. Companhias aéreas como a KLM, a Air France, a Lufthansa ou a Turkish Airlines ligam Lisboa àquela cidade russa com tarifas (bilhete de ida e volta) entre os 200 e os 300 euros. Em alternativa, pode viajar para Moscovo (verificar preços também na Iberia e na Swiss) por cerca de 200 euros e, uma vez na capital, de comboio até São Petersburgo, um total de 650 quilómetros que são percorridos em quatro horas e com um custo (por percurso) entre os 55 e os 65 euros.

Quando ir

São Petersburgo tem os seus encantos em todas as estações do ano. Com um clima húmido continental, a cidade goza de verões quentes (a precipitação é moderada) e de invernos frios. No Verão, entre Junho e meados de Setembro, a temperatura máxima regista uma média de 22 graus (a mínima varia entre os 13 e os 16) mas Agosto é o mês do ano (também em média) com mais chuva. No Inverno, entre Novembro e início de Março, o frio chega em força e os termómetros chegam por vezes aos dez graus negativos.

Onde comer

São múltiplas (e a cada ano que passa com mais qualidade) as opções gastronómicas numa cidade conhecida pela saudável convivência entre receitas ocidentais e do Oriente Próximo. Entre os pratos típicos, não deixe de provar a sopa rassonik, o shaslik, a solyanka (também uma sopa, de carne ou peixe, com tomate), o golobutsi e zakuski, entradas que são oferecidas por quase todos os restaurantes. Para provar comida russa, experimente o Mechta Molokhovets (www.molokhovets.ru), na ulitza Radishcheva, 10, com uma cozinha inspirada no livro de receitas de Elena Molokhovets, A gift to young housewives, um bestseller que conheceu 28 edições entre 1861 e 1914 assinado por uma mulher altamente dedicada aos seus 10 filhos, à igreja ortodoxa e às muitas jovens compatriotas necessitadas de ajuda para governarem as suas casas. Pode também tentar o Kalinka Malinka, na ulitza Italiyanskaya, 5 (coelho à russa), ou, na zona de Vyborg, o extraordinário Staraya Derevnya, na ulitza Savushkina, um pequeno restaurante gerido por uma família e com uma cozinha também focada em antigas receitas (convém reservar e a forma mais fácil de chegar é utilizando o metro até à estação de Chyornaya Rechka e, a partir daqui, qualquer eléctrico que desça a ulitza Savushkina, saindo na terceira paragem). Para quem viaja com um orçamento reduzido e revela paciência no momento de esperar na fila, o melhor é dirigir-se à Stolovaya No 1 Kopeika, na Nevsky pr 25, uma cantina (self-service) aberta 24 horas por dia que serve sempre comida fresca e a preços muito em conta. Numa cidade com restaurantes representativos de tantos países, do Uzbequistão à Geórgia (tente o Tbilisi, na ulitza Sytninskaya, 10), da Arménia ao Líbano, os vegetarianos sentir-se-ão em casa no The Idiot, na nab reki Moyki, 82 — não há um único animal na ementa e não deixe de reparar, nesta verdadeira instituição dos expatriados, na singular publicidade: Dostoevsky loved this place – não seria nem será o único. 

--%>