A lista "S. Pellegrino dos 50 melhores restaurantes do mundo", votada por cerca de 800 jurados - profissionais da restauração e da crítica gastronómica - até engloba, na verdade, uma centena de casas. Mas as expectativas giram apenas à volta de um lugar: o primeiro, aquele que dá direito a usar o estandarte de melhor do mundo.
No ano passado, o dinamarquês Noma, do chef Redzepi foi coroado pela segunda vez consecutiva (após ter destronado o "imperador" El Bulli, vencedor por quatro anos consecutivos e que, entretanto, encerrou).
Em 2011, a lista "S. Pellegrino", além de voltar a consagrar o Noma, causou grande comoção em Espanha: os segundo e terceiro lugares foram parar a casas espanholas, respectivamente o El Celler de Can Roca do chef Joan Roca (Girona-Catalunha) e o Mugaritz do chef Aduriz (Rentería-País Basco). Ainda no top 10, o basco Arzak de Juan Mari e Elena Arzak.
Na lista, tinha ainda destaque a ascenção do brasileiro D.O.M. de São Paulo (Brasil), do chefe Alex Atala, ao 7.º posto (o melhor da América do Sul).
Fora dos 50 que mais brilham mas ainda com direito a integrar o top global, o único representante português, o restaurante do hotel algarvio Vila Joya, do chef Dieter Koschin, que conseguiu um 79.º lugar. Haverá supresas este ano para a restauração portuguesa?
A gala de "The World's 50 Best Restaurants", cuja organização está a cargo da revista britânica "Restaurant", "biblía" da restauração, pode ser acompanhada em directo através do site oficial ou através de uma aplicação do Facebook.
TOP 10 (2011)
1 - Noma (Dinamarca)
2 - El Celler de Can Roca (Espanha)
3 - Mugaritz (Espanha)
4 - Osteria Francescana (Itália)
5 - The Fat Duck (Reino Unido)
6 - Alinea (EUA)
7 - D.O.M (Brasil)
8 - Arzak (Espanha)
9 - Le Chateaubriand (França)
10 - Per Se (EUA)