Fugas - Viagens

  • Adriano Miranda
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A cidade que nunca dorme afinal é aqui

 

Como ir

Não há, por enquanto, nenhum voo directo entre Portugal e Belgrado, mas também não é preciso dar uma volta muito grande para lá chegar. A FUGAS viajou com a TAP até Budapeste (a partir de 300 euros) e daí atravessou todo o Norte da Sérvia até à capital — cerca de quatro horas e meia de viagem com vista para os viçosos campos de milho e de girassóis da Voivodina. Outras vantagens desta opção, além da vista: a experiência da fronteira servo-húngara, um dos melhores postos de observação da vida como ela é num dos limites Sul da União Europeia (famílias inteiras e toda a tralha que acumularam durante a vida apinhadas em Yugos, viajantes solitários em motoretas que não se percebe como ainda estão inteiras), e a possibilidade, havendo tempo, de parar em Subotica, um ponto importante no mapa balcânico da Arte Nova.

Há vários comboios diários entre Budapeste e Belgrado e também uma empresa, a Geatours a fazer o serviço em mini-autocarro por 25 euros — porta-a-porta, ainda por cima. Mas também é possível fazer o percurso completo em avião, claro: a FUGAS fez uma simulação num motor de busca para as datas do Beogradski Jazz Festival e encontrou ligações via Zurique (primeira parte com a TAP, segunda parte com a JAT) por 301 euros (ligeiramente mais se a partida for do Porto). O aeroporto Nikola Tesla fica apenas a 18 quilómetros (e não a 370...) do centro de Belgrado — o que, pelo mesmo dinheiro, é um bónus irrecusável.


Onde dormir

Embora o turismo ainda não seja propriamente uma indústria em Belgrado, o parque hoteleiro da capital sérvia actualizou-se consideravelmente nos últimos anos, sobretudo no segmento low-cost. Causas prováveis: a chegada da Wizzair ao aeroporto Nikola Tesla e o aumento da procura de visitantes sub-35 que ali desembarcam em cada vez maior número para conhecer a nova capital europeia da vida nocturna.

Alguns dos melhores quartos mais baratos (até 30 euros) estão no Green Studio Hostel e no mais politizado Hostelche — sim, esse Che —, ambos bastante centrais e bastante premiados nos sites especializados.

No extremo oposto da lista está o Metropol Palace, o mítico cinco estrelas de Belgrado desenhado, já em modo realismo socialista (abriu em 1957), pelo famoso arquitecto sérvio Dragisa Brasovan — membro da rede Luxury Collection Hotels, é um dos hotéis mais luxuosos dos Balcãs (tarifas a partir de 200 euros) mas certos itens do serviço, a começar pelo decepcionante pequeno-almoço, não são tão luxuosos assim. Não deixa de continuar a ser o sítio onde fica quem Belgrado quer receber melhor (e já recebeu Igor Stravinsky, Neil Armstrong e Elizabeth Taylor, entre outros ilustríssimos convidados).

Cerca de cem euros abaixo ficam o belíssimo Hotel Moskva, num edifício Arte Nova de 1907 onde Gorki, Einstein, Hitchcock e Gandhi pernoitaram em tempos e onde continuam a comer-se, num salão de chá maravilhosamente old-school, os melhores bolos de Belgrado; e o muito mais recente Belgrade Art Hotel, com design italiano e uma localização imbatível, na principal rua pedonal da cidade. Bem mais longe do centro, mas literalmente com os pés no Danúbio, destaca-se o Arka Barka, um bed&breakfast flutuante onde os quartos duplos custam 48 euros, com pequeno-almoço incluído.

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