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Filipinas
Se há alguém que nunca tenha pensado nas Filipinas como destino de férias — na verdade, as notícias que vêm de lá são mais de catástrofes naturais do que propriamente loas à suas belezas naturais —, o governo do país asiático vai assegurar-se de que tal não se repetirá. 2015 é, oficialmente, o ano de visitar as Filipinas (“Visit the Philipines Year”, assim mesmo, em inglês); mas as Filipinas não precisam de decretos ministeriais para se revelarem como são — um paraíso de milhares de ilhas e cenários cinematográficos, povoados de gente acolhedora e que nunca diz que não a uma festa. E se 2015 vai estar cheio de festividades no calendário, entre as habituais, de cariz mais popular e bem enraizadas na cultura filipina, e as de ambição mais cosmopolita, eventos únicos para este ano (como a primeira edição do Madrid Fusión fora de Espanha), a verdade é que as Filipinas são uma festa tal como são.
E são um país de 7100 ilhas — logo, o litoral é (várias vezes) incontornável. As praias são de areia branca, abrigadas por palmeiras ou limitadas por penhascos desalinhados, alimentadas por um mar povoado de barreiras de coral e tubarões-baleia que se deixam “acompanhar” nas suas andanças — e, nada negligenciável, são pouco povoadas de resorts gigantes à laia de parque de diversões tudo incluído. Mesmo El Nido, o segredo mais mal guardado das Filipinas, na ilha de Palawan, que dizem ter inspirado o livro-feito-filme A Praia (filmado na Tailândia), continua a guardar a magia das águas cristalinas que beijam mais de 50 praias encaixadas no fundo de falésias quase verticais, das lagoas que são impossivelmente azuis. A natureza pródiga também se revela em formações geológicas caprichosas, como os “Montes de Chocolate”, na ilha de Bohol, 1200 pequenas montanhas como formigueiros gigantes feitos de coral, ou o rio subterrâneo de Puerto Princesa — parque nacional, Património da Humanidade e uma das Novas Maravilhas Naturais do Mundo —, que desemboca no mar; e em verdadeiros tratados do engenho humano, como os arrozais em degraus de Banaue. Mais do que nunca, em 2015 as Filipinas estão de braços abertos à espera de serem descobertas.
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Inglaterra
Poucos, se é que alguém, poderiam ter imaginado que a Magna Carta, que o rei inglês João (Sem Terra) foi forçado a assinar em 1215 para apaziguar uma nobreza terra-tenente descontente com o seu poder absoluto, haveria de ser a primeira pedra dos estados de direito tal como os conhecemos hoje — estados que prestam contas aos parlamentos e que têm na justiça um dos pilares do poder. Pelo seu papel precursor do estado moderno, a Magna Carta inglesa fez-se referência mundial e 2015 não vai deixar passar o seu oitavo centenário em branco.
As celebrações vão concentrar-se sobretudo em Inglaterra, onde a Magna Carta é o pretexto para percorrer parte do país onde alguns dos direitos e liberdades de que hoje usufruímos foram forjados. E leva-se de tal forma a sério este aniversário que, além dos eventos que vão acontecer entre Fevereiro e Novembro, foi criada uma rota turística — sete percursos, de dois a quatro dias — que visita cidades e aldeias, entra em castelos e catedrais, de alguma forma ligadas a este período da história inglesa.