Apesar de o número de turistas ter aumentado exponencialmente nos últimos anos e a Birmânia estar a avançar pelo século XXI adentro, continua ainda a ser um recanto onde o velho oriente subsiste e onde a religião budista continua a ditar um modo de vida. E esta autenticidade é, indubitavelmente, um dos grandes trunfos da Birmânia face aos seus vizinhos asiáticos. Tal, aliado a um povo amável e com sede de outros mundos, faz com que descobrir a Birmânia seja uma aventura, quase como quando Rudyard Kipling, prémio Nobel da Literatura e viajante incansável, aí esteve e escreveu que a Birmânia era como nenhum outro país que havia conhecido.
Da antiga capital Rangum — continua incontornável, sendo o principal centro comercial do país, que tem espelho na baixa da cidade, com o seu charme colonial, e o coração espiritual, em volta da explosão dourada que é o pagode de Shwedagon — ao rio Irrawaddy, onde os barcos levam dias a completar viagens; do lago Inle, onde os pescadores remam com as pernas, aos vales do norte e às suas aldeias de minorias étnicas; dos campos de arroz aos mosteiros em topos de montanhas; dos budas em cavernas às praias do Golfo de Bengala, a Birmânia deslumbra a cada descoberta.
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