Fugas - notícias

Produção artesanal de Queijo Serra da Estrela (arquivo)

Produção artesanal de Queijo Serra da Estrela (arquivo)

Continuação: página 7 de 8

As receitas das 21 nomeadas para as 7 Maravilhas da Gastronomia

Caça

Coelho do Porto Santo à Caçador - Madeira

O Coelho do Porto Santo à Caçador é hoje uma referência gastronómica e cultural na pequena ilha do Porto Santo, em parte devido ao facto de grande parte da população apreciar pratos de caça.
Para além do coelho os ingredientes são segurelha, alecrim, salva, cebola da Madeira, alho seco da Madeira, vinho caseiro da Madeira, vinagre de vinho caseiro da Madeira, sal e pimenta da terra.
Fonte: www.7maravilhas.pt


Coelho à Caçador - Beira Litoral
Esta receita deve a sua designação ao coelho bravo que vive no mato e o elevado número que as suas populações podem atingir, desde cedo se tornaram razão para que os homens os caçassem, protegendo as suas colheitas e aproveitando a sua pele para o comércio e implementando a sua carne saborosa e abundante nos seus hábitos alimentares.
Na confecção deste prato, o coelho é previamente colocado numa taça e temperado de alho, pimenta, louro e colocado em vinho tinto de qualidade (preferencialmente, vinho do Dão, produto com DOP) e deixado a marinar para o dia seguinte. Num tacho de ferro faz-se um refogado com o azeite, a cebola em rodelas finas, o toucinho e os tomates, ao qual se acrescenta a carne marinada. Ferve em lume brando, regando se necessário somente com vinho (nunca água). No final acrescenta-se o alecrim.
Fonte:
www.7maravilhas.pt

Perdiz de Escabeche de Alpedrinha - Beira Interior
Este prato que reaviva a memória da tradição de caça desta região da Beira Interior, que é extremamente rica em pratos desta especialidade. Coloca-se numa panela a perdiz com azeite, vinagre, dentes de alho, sal e água até a tapar. A perdiz coze lentamente e é conservada neste molho. Deverá servir-se fria.
Fonte: www.7maravilhas.pt

Doces

Pastéis de Tentúgal (IG) - Beira Litoral
São saborosos, mas ainda sabem melhor depois de se conhecerem os métodos artesanais como este doce ainda é confeccionado. A sua massa, não é fina, é finíssima e exige mãos experientes para estender as folhas de massa que têm de ficar com a incrível espessura 0,05mm. As referências a estes pastéis encontram-se a partir do século XVII nos documentos do Convento da Nossa Senhora da Natividade. Em 1891 escrevia-se no jornal "Conimbricense" que "em Tentúgal existe um convento da Ordem do Carmo onde ainda existe uma freira... é aqui que se preparam os afamados pastéis de Tentúgal, que é preciso comer uma vez na vida".
Receita
Para a massa
: 500g de farinha; 2 colheres de sopa de manteiga; 2dl de água; sal; 200g de manteiga (aprox.); açúcar em pó.
Para o recheio:
250g de açúcar; 12 gemas de ovos.
Peneira-se a farinha várias vezes por dentro de um alguidar e faz-se uma cova no meio onde se deita a manteiga (ou margarina) derretida. Mistura-se. Aquece-se a água onde previamente se dissolveu o sal. Adiciona-se a água, pouco a pouco, à farinha, trabalham-se bem todos os elementos, amassando até a massa se despegar das mãos. Molda-se a massa em bola e coloca-se num prato previamente polvilhado com farinha. Polvilha-se a massa também com um pouco de farinha e cobre-se com uma tigela aquecida. Deixa-se repousar durante 30 minutos, pelo menos. Entretanto preparam-se os ovos-moles bastante espessos.
Estende-se um pano sobre a mesa. Pincela-se a superfície da massa com um pouco de manteiga derretida (ou azeite) e começa a retirar-se bocadinhos de massa que se estendem, primeiro com o rolo, e, depois, se esticam com os dedos, tendo o cuidado de não romper a massa. Esta deve ficar tão fina como uma folha de papel de seda.
Corta-se esta massa rectangular com 14 cm por 10 cm. As bordas de massa espessas não devem ser aproveitadas para folhas dos pastéis.
Derrete-se a manteiga (ou margarina) em banho-maria. Depois sobrepõem-se quatro folhas de massa, pincelando-as com manteiga derretida à medida que se vão sobrepondo.
Colocam-se duas colheres de sopa de ovos-moles sobre o rectângulo de massa (com quatro folhas) e enrola-se o pastel. Dobram-se as pontas para cima e levam-se os pastéis a cozer rapidamente em forno forte. Polvilham-se com açúcar em pó (o chamado açúcar inglês).
Fonte: Cozinha Tradicional portuguesa de Maria de Lourdes Modesto, ed.Verbo

--%>