Fugas - Viagens

  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio

Continuação: página 8 de 9

Eiffel, a torre efémera que foi salva pela rádio

Eiffel, uma torre de números

- 2 anos, 2 meses e 5 dias foi o tempo que demorou a construção;

- 150 operários (210 nas semanas finais) participaram na empresa;

- 7,5 milhões de francos (equivalente, hoje, a cerca de 75 milhões de euros) foi o custo da construção;

- 324 metros é altura actual (com os 20 metros da última antena, instalada em 2000). Quando foi concluída, a Torre Eiffel, com os seus 300,65 metros, tornou-se no edifício mais alto do mundo, título que manteve até 1930, sendo então ultrapassada pelo edifício Chrysler, em Nova Iorque (318 metros);

- 115 metros é a altura do 2.º piso; e 57 metros a do 1º.;

- 1665 degraus;

- 7 mil toneladas é o peso do conjunto;

- 7 anos é o prazo regular de cada repintura, por razões de conservação;

- 1.968.287 visitantes subiram a torre na Exposição Universal de 1889, que, ao todo, teve 32 milhões de entradas;

- 2 e 5 francos (1 franco ao domingo) eram os preços dos bilhetes durante a Exposição;

- 250 milhões de pessoas já visitaram a Torre Eiffel ao longo da sua história;

- 3200 lâmpadas incandescentes foram instaladas na torre para a Exposição Universal de 1900;

- 107 projectos foram apresentados ao concurso para a construção da torre;

- 72 nomes de engenheiros e cientistas franceses que viveram depois de 1789 foram inscritos por Eiffel nas faces laterais do 1.º piso.


Guia prático

Onde ficar

Um hotel com História
A Fugas ficou alojada no Hotel Napoléon (8.º Bairro), a escassos metros do Arco do Triunfo e, por isso, a apenas um quarto de hora, a pé, da Torre Eiffel. É um hotel (4 estrelas) com o conforto e o luxo tipicamente parisienses, e também recheado de História (e histórias). A começar pela do nome, certamente inspirado pela sua localização — o Arco do Triunfo foi mandado erguer por Napoleão Bonaparte, e a Avenida Friedland tomou, em 1864, o nome da batalha que o Imperador venceu frente à Rússia, em 1807.

O imaginário napoleónico e de figuras da aristocracia e da burguesia da História de França decoram os vários espaços (até os indicadores das casas de banho são retratos de personagens, homens e mulheres, da alta sociedade parisiense) deste hotel que foi inaugurado em 1928. O edifício fora construído, cinco anos antes, sobre as fundações de um antigo palacete, com um projecto do arquitecto Henri Porteau. A história do hotel associa às suas origens um verdadeiro “conto de fadas”: a paixão de um rico empresário russo, Alexander Kliaguine, por uma jovem parisiense estudante de Letras levou-o a presenteá-la com uma residência de luxo, onde ela, entretanto tornada baronesa de Baubigny, passou a viver e a receber a haute societé da época.

Já como hotel, pelo Napoléon passaram militares americanos que intervieram na libertação de Paris e o seu livro de honra ostenta também as assinaturas de várias figuras notáveis das artes, letras e cinema, como Salvador Dali e Miles Davis, Ernest Hemingway, John Steinbeck e Mario Vargas Llosa, Josephine Baker, Jean Gabin e Orson Welles…

Hotel Napoléon
40, Av. de Friedland (metro Charles De Gaule-Étoile)
Tel.: +33 (1) 56684321
hotelnapoleon.com
53 quartos e 49 suites. Preços: quarto duplo a partir de 235 euros

--%>