Fugas - Viagens

  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio
  • Rui Gaudêncio

Continuação: página 9 de 9

Eiffel, a torre efémera que foi salva pela rádio

Onde comer

O facto de o 1.º andar da Torre Eiffel estar actualmente em obras diminuiu temporariamente as alternativas para quem quer almoçar ou jantar usufruindo da sua vista única sobre Paris. Presentemente, essas possibilidades resumem-se, no 2.º andar, a um pequeno bar, ou então ao exclusivíssimo Restaurante Júlio Verne, gerido pelo chef Alain Ducasse (presença habitual no ranking das estrelas Michelin). A lista de reservas — explica o guia da Torre Eiffel — leva actualmente cerca de três meses de espera, e os preços podem ir de menus de 98 a 235 euros…

Enquanto se espera a reabertura do 1.º andar, que oferecerá novas alternativas (certamente muito mais em conta) para refeições, o visitante pode sempre recorrer aos restaurantes e brasseries da Avenida de Suffren, do lado do pilar sul da torre. Entre eles está a Brasserie Le Bailli de Suffren, que oferece pratos do dia a partir de 13,50 euros e os típicos menus franceses (dois ou três pratos) a partir de 17,50 euros.

Brasserie Le Bailli de Suffren
7, Av. de Sufren
Tel.: +33 (1) 45665971

O que fazer

Uma história alargada do Impressionismo
Para além de ver a Torre Eiffel e de passear pela cidade, há sempre muito que fazer em Paris. Mesmo nesta altura do ano, que é de algum modo um período “morto” na agenda de exposições de parte dos grandes museus e instituições da cidade, onde já fecharam as mostras do Inverno e ainda não abriu o cartaz da Primavera.

Da agenda actual — e para além da incontornável exposição de fotografia de Henri Cartier-Bresson no Centro Pompidou (com horas de espera na bicha) —, há uma circunstância curiosa que permite aos amantes do impressionismo usufruir de um acervo invulgar, e mais extenso do que o habitual, nos museus parisienses dedicados a este período da história da pintura. Trata-se de Les Impressionistas en Privé, exposição temporária que estará no Museu Marmottan Monet até ao início do Verão. A assinalar o 80.º aniversário deste museu que contém a maior colecção de obras de Claude Monet (resultante da doação feita por um dos filhos do pintor de Impression, soleil levant), ao lado de um também rico espólio de nomes como Morisot, Degas, Manet ou Renoir, aí se pode ver também agora uma centena de obras-primas destes e de outros expoentes daquele movimento provenientes de colecções privadas de todo o mundo.

Assim, com esta exposição e com a passagem pelos museus d’ Orsay (que tem a maior colecção mundial de impressionistas) e d’Orangerie (para ver os nenúfares de grandes dimensões de Monet), o visitante fica com uma visão mais abrangente deste período que mudou a história da pintura, em França e no mundo.

Exposição Les Impressionistes en Privé
Museu Marmottan Monet
2, Rue Louis-Boilly (metro La Muette)
Tel.: +33 (1) 44965033
www.marmottan.fr
Até 6 de Julho

________________________________
A Fugas viajou a convite da Atout France

--%>