Fugas - Viagens

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Cuba: Jogo de sombras (mais o sol das Caraíbas)

Como ir
Santa Clara é servida por um aeroporto internacional. São 90 minutos até Cayo Santa Maria. De Havana, por estrada, são 391 quilómetros, mais ou menos cinco horas.

Onde dormir
Hotel Playa Cayo Santa Maria, Las Dunas 5, Cayo Santa María, Villa Clara – Jardines del Rey, Tel.: (+53) 42 350800

Como ir
A Cubana Aviación voa desde Madrid com preços a rondar os 780€. A Air Europa faz o mesmo percurso com preços a rondar 850€.

Onde dormir

Hotel Occidental Miramar, 5ª Avenida (entre 72 e 76), Miramar, Playa, Havana, www.occidentalhotels.com

Hotel Quinta Avenida, Avenida 5ta A (entre 78 e 80), Miramar, Playa, Havana, www.galahotels.com

Onde comer

El Aljibe, (cozinha cubana), Rua 7ª (entre 24 y 26), Miramar, Tel.: (+53) 7 2041583

La Cova, (cozinha internacional e italiana), Marina Hemingway, 5ª Avenida  - Santa Fé, Tel.: (+53) 7 204 6969

La Cecilia, (cozinha internacional), Ruas 18 y 3, Miramar, Tel.: (+53) 7 204 2998

Nueva Cervecería, (cozinha cubana), Avenida do Porto – Alameda de Paula, Havana Velha

Jardín del Oriente, (cozinha tradicional cubana), Rua Amargura (entre Oficios e Mercaderes), Havana Velha

Onde ir

Museu do Chocolate
Tem raízes portuguesas, este edifício na esquina da Amargura com a  Mercaderes, e elas estão explicadas numa placa afixada no exterior. Para abreviar, diga-se apenas que esta que é conhecida como a Casa da Cruz Verde foi pertença da família Sequeira, oriunda de Portugal mas que se fixou primeiro em Sevilha e depois em Havana. Lá dentro, está hoje instalado o Museu do Chocolate, que é um regalo para os olhos e para o estômago. O Lonely Planet de Cuba vai mais longe e diz que os viciados têm que estar alerta porque aqui se servem “doses letais” de chocolate. É um café mas tem também um pequeno museu ligado à arte da chocolataria. O mestre chocolateiro trabalha à vista de todos, dando forma a patos, ursos, sapos e a todo um doce jardim zoológico.

Museum do Rum Havana Club
Junto ao porto de Havana, conta a história de um dos produtos mais emblemáticos do país. Com provas e loja com os vários segmentos do rum havana Club.

Parque Militar do Morro Cabañas
Do lado oriental da baía de Havana, alberga duas fortalezas incluindo a maior construída pelos espanhóis na América, a San Carlos de la Cabaña.

O que fazer

Rota Hemingway
Ernest Hemingway é praticamente um filho de Cuba. O escritor norte-americano, autor, entre outros, de O velho e o mar e Por quem os sinos dobram, viveu mais de 20 anos na ilha. Daí que seja quase obrigatório cumprir a rota Hemingway, de forma mais ou menos detalhada. Pontos de paragem habituais são os bares Floridita (Calle Obispo) e La Bodeguita del Medio (Empedrado), que mantêm, ambos, a iconografia “hemingwayana”. O escritor era frequentador assíduo dos dois e dizia o seguinte sobre as suas preferências: “Mi mojito en La Bodeguita, mi daiquiri en La Floridita”. A fama tem o seu preço: os daiquiris na Floridita servem-se a 6 CUC (4,40€) e os mojitos a 4 CUC (2,90€) na Bodeguita. Noutros bares serão melhores e mais baratos, garantem-nos. Continuando a saga, procure-se depois o quarto 511 do Hotel Ambos Mundos (Obispo, 153), onde o escritor passou largas temporadas e onde escreveu partes de três romances: As verdes colinas de África, Ter ou não ter e Morte na tarde. De todas as vezes que se hospedou no Ambos Mundos, entre 1928 e 1939, nem sempre ficou neste quarto 511, embora fosse o que preferia. É um quarto simples, despojado, com três janelas, uma virada para a Plaza de Armas, outra para a Plaza de Santo Domingo, outra para a Calle Obispo. Aqui se expõem alguns dos seus objectos, incluindo réplicas do telegrama que lhe deu conta do Prémio Nobel da Literatura, em 1954, e uma das máquinas que usava para escrever, sempre de pé. O seu grande espólio está, porém, na Finca La Vigia, a enorme e charmosa propriedade colonial em Cojímar, 10 quilómetros a este de Havana, para onde  Hemingway se mudou nos anos 1940. Apesar de não se poder entrar em nenhuma das divisões, a visita vale mesmo a pena. As portas e janelas estão sempre abertas, o que nos permite ter uma ideia muito aproximada de como era a vida de Hemingway, e dos muitos amigos que recebia (entre os quais Ingrid Bergman, Gary Cooper, Ava Gardner, que terá nadado nua na piscina, hoje vazia) na propriedade rodeada de árvores de frutos, entre mangueiras, coqueiros, tamarindeiros. As paredes dos vários cómodos da casa estão repletas de troféus de caça que o escritor conquistou em jornadas no Canadá ou em África e, entre livros, jornais e revistas, há por aqui mais de 9000 volumes. É também na Finca Vigia que está agora “ancorado” o barco Pilar. Outro pormenor curioso: pode ainda ver-se o cemitério dos cães que o acompanharam ao longo da vida: Black, Negrita, Linda e Neron. Alerta importante: quando chove, a Finca Vigia não recebe visitantes, pela impossibilidade de se abrirem portas e janelas.

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